@PHDTHESIS{ 2019:1562405387, title = {Análise da cinemática tridimensional e sinergia muscular de mulheres com dor femoropatelar}, year = {2019}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2293", abstract = "Introdução: A Dor Femoropatelar (DFP) tem etiologia multifatorial e dentre os fatores associados à DFP, os biomecânicos são os mais discutidos na literatura. Alterações cinemáticas de tronco, pelve e membros inferiores são as mais frequentes, porém nem todas as alterações são apresentadas por todos os pacientes e em todas as tarefas realizadas. Identificar uma tarefa que mais diferencia o indivíduo com e sem DFP pode ajudar na tomada de decisão clínica quanto à avaliação dos pacientes e então nortear a identificação das possíveis causas das alterações cinemáticas, uma vez que somente a força muscular parece não ter relação. Sabendo que a ativação muscular depende de controles neurais que ativam a musculatura por meio de sinergias musculares e que a dor pode influenciar o controle motor, investigar se a DFP apresenta alterações na organização neuromuscular pode contribuir ainda mais para o entendimento da DFP e ajudar na busca de melhores estratégias de avaliação e tratamento para os pacientes com DFP. Objetivos: 1. Identificar qual tarefa funcional diferencia mais a cinemática de mulheres com e sem DFP. 2. Analisar a sinergia muscular de mulheres com DFP e correlacionar com a cinemática de tronco, pelve e membros inferiores durante o step down lateral (SDL). Métodos: 1. Estudo transversal que avaliou a cinemática de 35 mulheres com DFP e 35 mulheres assintomáticas durante a execução de sete tarefas funcionais. Os dados da cinemática tridimensional foram analisados através do Movement Deviation Profile (MDP) e para identificar qual tarefa apresentou maior diferença entre os grupos o Z-score da média do MDP foi calculado. 2. Estudo transversal com 15 mulheres com DFP e 14 mulheres assintomáticas submetidas à avaliação da cinemática tridimensional e eletromiográfica (EMG) durante a execução do SDL. As sinergias musculares foram extraídas do sinal EMG usando o algoritmo de fatorização de matriz não negativa e a cinemática analisada por meio do MDP. Os dados foram comparados pelo teste t independente e correlacionados pelo teste de correlação de Pearson. Resultados: 1. Todas as tarefas apresentaram diferenças entre os grupos com e sem DFP, porém de acordo com o Z-score o SDL (7,97) e o step down anterior (7,62) foram as tarefas que mais diferenciaram os grupos. 2. Mulheres com DFP não apresentaram diferenças no número mínimo de sinergias musculares necessárias para explicar a variabilidade da reconstrução do EMG (VAF) para realizar o SDL, porém foi observado maior VAFtotal e VAFmúsculo para o reto femoral e vasto medial comparadas às mulheres assintomáticas. Na DFP, quanto menor a semelhança na participação dos músculos em cada sinergia muscular (W2, W3 e Wmédia) comparado ao controle, maior a diferença na cinemática de tronco, pelve e membros inferiores durante o SDL. Conclusão: As tarefas de step down são as que mais diferenciam a cinemática de mulheres com e sem DFP sendo o SDL aquela com maior poder de diferenciação. Durante o SDL, mulheres com DFP apresentam pior controle e coordenação muscular, principalmente para os músculos vasto medial e reto femoral e este achado tem correlação com as maiores alterações cinemáticas na execução da tarefa.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }