@PHDTHESIS{ 2019:22110561, title = {Efeito da Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) e treino multicomponente na capacidade funcional de indivíduos idosos– ensaio clínico, controlado, randomizado, duplo cego}, year = {2019}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2296", abstract = "O envelhecimento pode trazer limitações da capacidade funcional (CF). Atividades físicas podem prevenir estas limitações e a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) pode auxiliar nos efeitos da atividade física (AF). Objetivos: avaliar os efeitos da AF pelo treino multicomponente (TM) associado à ETCC sobre a CF. Correlacionar estes efeitos com efeitos do treinamento no equilíbrio, capacidade de locomoção, medida de independência funcional e QV de indivíduos idosos. Métodos: 28 idosos (67±5) foram avaliados pré, pós tratamento e follow-up de 30 dias com os seguintes instrumentos: CF pelo Teste de AVD-Glittre, capacidade de locomoção pelo Teste de caminhada de seis minutos (TC6), Independência funcional pela escala Medida de Independência Funcional (MIF), equilíbrio pelo mini Balance Evaluation Systems Test (BESTest) e QV pelo World Health Organization Quality of Life Instrument (WHOQOL) e randomizados em dois grupos de tratamento: ETCCa (TM associado à ETCC ativa); ETCCs (TM associado à ETCC sham), realizados 2 vezes por semana/ 12 semanas totalizando 24 sessões, 50 minutos cada. ETCC: anodo foi aplicado sobre o Córtex pré-frontal dorso lateral (CPFDL) (F3), catodo na região supra orbital contralateral ao anodo, corrente de 2mA, durante 20 minutos associada ao TM. O TM foi composto de aquecimento (caminhando por uma pista reta e plana de 20 metros por 5 minutos), exercício aeróbico (em bicicleta ergométrica por 20 minutos), treino de força (sentar e levantar de uma cadeira por 5 minutos), equilíbrio (caminhar por 10 metros com obstáculos e em superfícies irregulares, subir e descer dois degraus por (10 minutos), exercícios para membros superiores (transferir objetos pesando 1 kg de um prateleira com diferentes níveis por 5 minutos) e desaquecimento (alongamento e relaxamento por 5 minutos). Resultados: CF melhorou após tratamento (p=0,001) e no follow up (p=0,001) apenas para o grupo ETCCa; com diferença significante (p=0,001) intergrupo. Capacidade de locomoção melhorou tanto para o grupo ETCCa (p=0,02) quanto para ETCCs (p=0,006), no follow-up os resultados mantiveram-se somente para ETCCa (p=0,002); não houve diferença intergrupos (p=0,73). Equilíbrio: ambos os grupos melhoraram após tratamento, ETCCa (p=0,001) e ETCCs (p=0,007); no follow-up, os resultados não se mantiveram para nenhum grupo. MIF: houve melhora após tratamento (p=0,001) para o grupo ETCCa; para ETCCs não houve melhora (p=0,49), não houve melhora para follow-up ETCCa (p=0,83); follow-up ETCCs (p=1,00) não houve diferença intergrupo. QV: não houve melhora para ambos grupos pós tratamento e follow-up; ETCCa (p=0,55) e ETCCs (p=0,64). Houve correlação moderada do teste AVD-Glittre com TC6 e Min-BESTest, concluindo que a melhora da CF pode ter sido decorrente da capacidade de locomoção e equilíbrio. Conclusão: A ETCC potencializou os resultados do TM na CF, independência funcional e equilíbrio. A manutenção dos efeitos da CF também foi maior para o grupo ativo em comparação ao grupo sham. A melhora da capacidade funcional teve correlação com a melhora da locomoção e equilíbrio.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }