@MASTERSTHESIS{ 2017:818257937, title = {Adaptações autonômicas e de estresse oxidativo induzidas por um programa de reabilitação cardiopulmonar em coronariopatas}, year = {2017}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2324", abstract = "A doença arterial coronariana (DAC) tem sido associada a redução da capacidade física e de qualidade de vida e aumento de mortalidade, provavelmente decorrentes de disfunção cardíaca e vascular. Estudos sugerem que tais disfunções podem estar associadas a prejuízo na variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e aumento de estresse oxidativo. Por outro lado, é bem evidenciada a importância do exercício físico regular na melhora desses parâmetros em diversas populações. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da reabilitação cardiopulmonar (RCP) na disfunção autonômica e no estresse oxidativo e seu impacto na capacidade física e na qualidade de vida de pacientes coronariopatas em uso de betabloqueadores. Foram incluídos 10 pacientes coronariopatas em uso de betabloqueador que participaram de um programa de RCP composto 30-36 sessões de exercícios aeróbios e resistidos. O registro do intervalo RR foi realizado com eletrocardiograma para análise da VFC. A coleta de sangue foi realizada com o indivíduo em jejum de 12h para avaliação de estresse oxidativo. O teste cardiopulmonar foi realizado em esteira ergométrica com protocolo de rampa. Foram aplicados questionários de qualidade de vida (SF36), de nível de atividade física (IPAQ) e nível de estresse percebido. Após a RCP, houve melhora da VFC, caracterizada por redução do balanço simpato/vagal [BF/AF: pré 1,76 (1,18 – 5,92) vs pós 1,05 (0,83 – 3,38)] e da modulação parassimpática cardíaca [RMSSD: pré 24,40 (20,36 – 26,86) vs pós 28,02 (24,05 – 34,40) ms], melhora dos parâmetros de estresse oxidativo [oxidação de proteínas: pré 1,02 (0,97 – 1,08) vs pós 0,87 (0,76 – 0,92) nmol/mg proteína; peróxido de hidrogênio: pré 26,08 (19,05 – 50,60) vs pós 15,94 (10,94 – 20,94) µM e FRAP: pré 0,95 (0,59 – 1,07) vs. pós 1,15 (1,03 – 1,36) mM Fe(ii)]. Tais alterações foram acompanhadas de melhora na capacidade física (VO2pico: pré 22,9 (21,2 – 24,9) vs pós 25,9 (24,1 – 28,3) ml/min/kg) e da qualidade de vida. Nossos resultados evidenciam melhora na VFC e no estresse oxidativo sistêmico que provavelmente estão associadas e melhora da capacidade funcional e da qualidade de vida em indivíduos coronariopatas pós programa de reabilitação cardiopulmonar.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }