@MASTERSTHESIS{ 2020:2807093, title = {Desafios da atuação do intérprete forense no Brasil e uma proposta de extensão acadêmica}, year = {2020}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2372", abstract = "Apesar da evidente expansão da interpretação forense em outros países, no Brasil, esse estudo ainda é muito recente, apresentando, por consequência, diversas questões que precisam ser melhor investigadas. Há diversas pesquisas em torno dos estudos da interpretação, porém existem áreas em que não houve, até o momento, o devido conhecimento e aprofundamento sobre o cenário de atuação dos intérpretes. Tomamos ciência de que determinadas áreas, especialmente aquelas ligadas à interpretação, em que os profissionais lidam diretamente com pessoas, ainda são pouco estudadas ou carecem de atenção das entidades que promovem serviços para os quais o intérprete é solicitado, como é o caso da interpretação forense. Partimos então da hipótese de que um curso de extensão poderia auxiliar os intérpretes que atuam na Justiça Federal, bem como àqueles que ainda não são intérpretes e não conhecem a área. Em pesquisas anteriores, reconheceram-se áreas de atuação do intérprete em estado de alerta, tais como as citadas neste trabalho. Nas pesquisas de Frohlich e Novais, vemos que, por volta de 2014, já havia um alerta em relação à interpretação comunitária, indicando a falta de profissionais capacitados para atuar em cenários que requerem certas habilidades, como conhecimento de vocabulário específico, dentre outras particularidades de cada área. Diante desse cenário, optou-se nesta pesquisa, pela observação e conhecimento aprofundado da atuação do intérprete. Dada a urgência de uma abordagem de viés intervencionista, adotou-se como procedimento metodológico a pesquisa semiestruturada, cujo propósito é entender a realidade dos intérpretes forenses, bem como o acompanhamento de audiências em um fórum na cidade de São Paulo, não se limitando somente à observação, mas trazendo propostas que contribuam para o aprimoramento da formação e das práticas do intérprete. A pesquisa fundamentou-se nas concepções dos seguintes estudiosos: Gile (2009), Ilg e Lambert (1996), Jones (2002), Meifang (2012), Angeleli (2004) e Seligson (1990), dentre outros oportunamente citados ao longo dessa dissertação. Ao longo da investigação, constatamos que a maioria dos entrevistados relatava não haver tido práticas o suficiente na graduação ou não haver tido aulas de interpretação para atuação em contextos jurídicos. Nesse sentido, propomos, nessa pesquisa, m cronograma de exercícios que incluem recursos tecnológicos que possam facilitar sua realização. Notamos que após a aplicação dos questionários e exercícios, o interesse pela interpretação forense aumentou consideravelmente.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Gestão e Práticas Educacionais}, note = {Educação} }