@PHDTHESIS{ 2021:1679804559, title = {Política de extensão nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia: sentidos, práticas e dialogicidade}, year = {2021}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2469", abstract = "Este trabalho tem por objetivo compreender os sentidos que orientam a estruturação e a prática extensionistas dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, organização acadêmica criada em 2008, em substituição aos anteriores Centros Federais, para dar continuidade aos desafios de prover educação profissional de nível médio e superior. A relevância do trabalho deve-se às recentes mudanças na legislação que estabeleceram, para os Institutos, os mesmos princípios que, até então, eram atribuídos pela Constituição Federal de 1988 (art. 207) apenas às universidades, a saber: autonomia didático-cientifica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial; indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa de natureza qualiquantitativa, que propõe coleta e descrição de dados: i. pesquisa bibliográfica, com revisão da produção acadêmica em torno dos termos ‘extensão universitária’ e ‘extensão nos Institutos Federais’; ii. por pesquisa documental, que levantou e analisou a produção legislativa e ministerial acerca da extensão universitária e os relatórios das reuniões de trabalho da Rede Nacional de Extensão (Renex) e do Fórum de Pró-Reitores de Extensão (Forproex); iii. por questionário, com coordenadores, diretores e pró-reitores que atuam ou atuaram na gestão institucional da área extensionista dos Institutos Federais; O trabalho analítico dos dados coletados foi realizado por meio da técnica de análise estatística e descritiva e o quadro teórico de referência que roteirizou o questionário de pesquisa e orientou a análise quantitativa derivou tanto dos relatórios técnicos da Renex e do Forproex quanto da produção teórica resultante da revisão de literatura, destacando-se as teorizações lastreadas no pensamento pedagógico de base freiriana, o qual reinterpretou a atividade de extensão no universo acadêmico, especialmente por meio da categoria dialogicidade; Pedro Demo (2001a) e sua interpelação sobre o lugar da extensão no cenário acadêmico e a ‘má consciência’ da universidade sobre ela; Malvina Tuttman (2001) , presença teórica significativa no trato institucional com a temática da extensão nas universidades brasileiras, que enfatiza a necessidade de flexibilização curricular para melhor qualificar as ações extensionistas. Os sujeitos que colaboraram com o desenvolvimento da pesquisa proposta totalizaram: 21 pró-reitores extensionistas, 54 diretores de extensão, 168 coordenadores de extensão e, por fim, 62 Coordenadores de Estágio ou representantes dos setores dos IF. Concluímos, então, que os Institutos Federais de todo território nacional praticam ações voltadas à extensão, princípio indissociável da Educação, e que, cada um têm suas ações pautadas na legislação, mas também, por conta de serem instituições autônomas, não possuem estrutura única, já que cada uma articula suas ações extensionistas individualmente. Durante o processo de construção do conhecimento acerca da temática nesta tese analisada percebemos que a extensão, no referido contexto, é considerada elemento fundamental para o fortalecimento da educação e que a sua prática vai além de aplicações, sentidos e concepções legais, pois o objetivo central das ações extensionistas nessas instituições é pensado de modo a conduzir à prática os conhecimentos acadêmicos adquiridos a fim de levá-los à comunidade interna e externa aos muros das instituições de ensino.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }