@MASTERSTHESIS{ 2021:2076545192, title = {O corredor ecológico norte da mata atlântica em São Paulo - SP e sua influência na qualidade do ar em áreas urbanas}, year = {2021}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2715", abstract = "Os níveis de poluição atmosférica atingidos recentemente, principalmente nas maiores cidades, vêm colocando esta questão na pauta de estudos e políticas públicas que visam a adequação da qualidade do ar como fator de saúde pública, que influi diretamente nos indicadores de desenvolvimento social. A administração municipal de São Paulo, em seu Plano de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica, PMMA-SP, além incluir a implantação de corredores ecológicos, tem múltiplos objetivos relacionados aos serviços ecossistêmicos do bioma; entre os quais destaca-se a adaptação às mudanças climáticas. Esta adaptação precisa ocorrer tanto em âmbito global, como em escala local. Sob tal perspectiva, a presente pesquisa traz um estudo realizado em regiões sob influência do Corredor Ecológico Norte, em relação a sua capacidade de requalificação do ar, em bairros da cidade de São Paulo, como Perus, Jaraguá e Pirituba. Por meio do levantamento das concentrações de Materiais Particulados (MP2,5 e MP10), que são potencialmente tóxicos à saúde humana, foi analisada a capacidade da infraestrutura verde em atuar como filtro natural da poluição do ar, comparando níveis de contaminantes atmosféricos. Dessa forma, foram delimitadas duas áreas de estudo, denominadas Polígono Verde (PV) – contíguo ao Corredor Ecológico Norte – e Polígono urbano (PU) – a 1 km de distância da borda da floresta. O programa i-Tree foi utilizado para estimar: (i) a quantidade de poluentes que pode ser removida pelas árvores, tanto no PV como no PU e (ii) os benefícios do Corredor Ecológico Norte, em termos monetários. Os resultados indicaram que as concentrações de MP2,5 e MP10 apresentaram aumento significativo a partir do PV, em direção ao PU, com um incremento aproximado de 10 µg.m-3, dado que chama a atenção, pois se trata de um valor utilizado como referência; diferenças de concentrações acima desse limiar têm sido relacionadas à incidência de efeitos adversos à saúde. A simulação pelo i-Tree também indicou para o PV uma taxa de remoção de 11,775 Kg/dia.km2 e para o PU de 5,536 Kg/dia.km2. Essa remoção indica para PV uma economia de R$ 81.670/ano. Por outro lado, a economia pode chegar a milhões de reais, ao se considerar os gastos evitados com saúde, pela redução de pessoas que apresentam alguma doença associada à poluição atmosférica. Os achados da pesquisa evidenciaram o papel da infraestrutura verde, sobretudo as florestas urbanas, para reduzir os impactos da poluição atmosférica, bem como servem como ferramenta consultiva, contribuindo para o cumprimento e/ou ao aprimoramento de normas de controle e projetos de gestão, para o estabelecimento de limites de tolerância - de contaminantes do ar - aceitáveis por órgãos oficiais, como a Organização Mundial de Saúde.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Cidades Inteligentes e Sustentáveis}, note = {Administração} }