@PHDTHESIS{ 2021:1442939803, title = {Impacto da estimulação transcraniana por corrente continua e do treinamento físico na adaptação autonômicas no acidente vascular cerebral: ensaio clínico, controlado, randomizado, duplo cego}, year = {2021}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2723", abstract = "Introdução: A disautonomia do Sistema Nervoso Autônomo é uma consequência frequente após o Acidente Vascular Cerebral (AVC) decorrente das alterações da conexão entre o eixo cérebro-coração, com aumento dos riscos cardíacos desses pacientes. Deste modo vem crescendo estudos para a recuperação e controle cardiovascular, como exercício aeróbico (EA) e o possível uso da Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) como uma técnica coadjuvante na modulação autonômica. Objetivo: Investigar o efeito da ETCC associada ao treinamento aeróbico no sistema nervoso autônomo, performance física e desempenho cognitivo pós AVC crônico durante a 1ª, 12ª, 24ª, 36ª sessões e após o follow-up de 30 dias sem intervenções. Métodos: Ensaio clínico, duplo-cego, controlado e randomizado em dois grupos, sendo o grupo 1 (ETCC anodal + EA com 9 indivíduos) e o grupo 2 (ETCC sham + EA com 8 indivíduos), totalizando 17 indivíduos, numa faixa etária média de 53 ± 10 anos de ambos os sexos. Avaliações: Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC) 15 minutos pré e após 1ª, 12a, 24ª e 36ª sessões de ETCC anodal ou sham + EA e pós follow-up de 30 dias sem intervenções; cognição pelo questionário ADDENBROOKE (ACE) pela pontuação total e pelos domínios e performance física pela distância percorrida por 30 minutos na bicicleta ergométrica por 3 meses de EA três vezes por semana intercalados, com uma intensidade de 50 a 70% da frequência cardíaca de reserva. ETCC aplicada por 20 minutos durante EA, ânodo no córtex pré-frontal dorso lateral (CPFDL) esquerdo e cátodo na região supra orbital contralateral (Fp2), intensidade de 2mA. Resultados: Não houve diferença estatística da VFC intergrupos e intragrupo nas sessões e após follow-up. Mas Intragrupo, observamos que a atuação parassimpática após 24ª sessão no ativo, aumentou 50% em relação aos pós da 1ª sessão e 11% em relação à linha de base pelo índice rMSSD, apresentando valor do índice da Variância, que representa a variação total dos intervalos RR analisados numa faixa de tempo, após 24ª sessão, de 17% acima do índice da 1ª sessão (1075,9 – 1262,3ms2) e 7% acima da condição basal (1184,2 – 1262,3ms2), indicando melhor prognóstico, no entanto esse efeito não foi significante. A cognição mostrou níveis de evidências no ativo, onde foi melhor na subescala da linguagem na linha de base p=0,041 e no follow-up p=0,002. Já a memória melhor no follow-up p=0,005 em relação ao sham. Houve aumento não significativo da performance física em ambos os grupos. Conclusão: A ETCC aplicada sobre CPFDL esquerdo mais EA não alterou a VFC e a performance física durante 3 meses e após o follow-up entre os grupos. Entretanto, houve uma melhora no desempenho cognitivo, principalmente com relação ao desempenho da linguagem e da memoria executiva após o uso da ETCC anódica no CPFDL esquerdo associada ao EA.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }