@MASTERSTHESIS{ 2021:1169076526, title = {Efeitos da bioestimulação transneural do nervo vago utilizando Terapia de Fotobiomodulação (FBM) sobre marcadores autonômicos e hemodinâmicos de pacientes com síndrome metabólica}, year = {2021}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2988", abstract = "INTRODUÇÃO: A Síndrome Metabólica (SM) consiste no agrupamento das condições: obesidade central, níveis incrementados de glicose, dislipidemia (incremento de triglicerídeos e baixos níveis de HDL-colesterol) e aumento da pressão arterial, sendo a inflamação crônica o principal elemento fisiopatológico comum. Na última década, inúmeros estudos demonstraram que a estimulação parassimpática (vagal ou colinérgica) pode reduzir de forma reflexa a resposta inflamatória em diferentes cenários. Esse reconhecimento levou à proposição do termo “reflexo colinérgico anti-inflamatório” para esse mecanismo. A ativação do reflexo anti-inflamatório pode ser obtida por estimulação vagal direta ou com uso de fármacos. Drogas anti-colinesterásicas podem ser eficazes, mas alternativas de menor custo e com menos feitos colaterais merecem investigação, em especial a Fotobioestimulação transneural do nervo vago. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar os efeitos da terapia da fotobioestimulação transneural do nervo vago utilizando Laser de Baixa Intensidade (LBI) sobre marcadores autonômicos e hemodinâmicos em paciente com Síndrome Metabólica. MÉTODOLOGIA: Trata-se de um estudo clínico prospectivo, randomizado, aberto e de intervenção. Foram incluídos 40 pacientes de ambos os sexos, com idade de 25 a 60 anos, que apresentaram os critérios de inclusão. Foram randomizados em 2 grupos distintos (Grupo 1 – LBI; Grupo 2 – Placebo). A avaliação antropométrica constou dos seguintes itens: Circunferência abdominal (cm) – passando na altura da cicatriz umbilical, utilizando uma fita métrica. Estatura (m) – medida pelo estadiômetro. Massa corporal total (kg) – balança. Índice de massa corporal (IMC) – peso (kg)/estatura2(m). Os registros das variáveis hemodinâmicas através da, pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD), média (PAM), frequência cardíaca (FC), débito cardíaco (DC) e resistência vascular periférica total (RPT), os quais foram efetuados de maneira contínua e não invasiva, batimento a batimento, por meio do monitor de pressão Finomiter®. As Variáveis autonômicas (VFC) foram analisadas no domínio do tempo e da frequência (análise espectral) através de software específico (Matlab). A potência espectral foi integrada em três faixas de frequência de interesse – Frequências altas (HF), Frequências baixas (LF) e Frequências muito baixas (VLF) e foi realizada a razão entre duas delas (LF/HF) para se avaliar o balanço autonômico. Parâmetros do LBI empregados: comprimento de onda (λ) = 808nm (infravermelho), Potência= 25mW, Tempo= 3 minutos na cymba conchae do pavilhão auricular esquerdo, Irradiância = 156 mW/cm2, Fluência = 28J/cm2, Energia/ponto = 4,5 J, Energia total = 12J, Área do feixe de laser = 0,16 cm2. A estimulação nervosa transneural foi realizada utilizando o LBI modelo (Cosmedical), destinado ao uso em Medicina, sendo regulado e autorizado pela ANVISA. RESULTADO: Após as 8 sessões de estimulação com LBI, comparando-se os momentos basal e após 8 semanas, o GT apresentou: CA (115 ± 14 vs 111 ± 15; p=0,999), IMC (36 ± 5 vs 35 ± 6; p=0,810), Glicose (92 ± 10 vs 96 ± 8; p=0,687), Colesterol total (180 ± 38 vs 183 ± 65; p=0,944), HDL-colesterol (41 ± 6 vs 44 ± 9; p=0,918), Triglicerídeos (136 ± 36 vs 108 ± 33; p=0,250), Insulina (14,0 ± 5 vs 14,0 ± 11; p=0,850), Homa-IR (3,2 ± 1,2 vs 3,5 ± 2,6; p=0,888), PCR (0,5 ± 0,3 vs 1,8 ± 2,0; p=0,283), PAS de consultório e batimento-a-batimento, respetivamente (131 ± 15 vs 128 ± 12; p=0,764 e 134 ± 10 vs 122 ± 10; p=0,819), PAD de consultório e batimento-a-batimento, respectivamente (80 ± 8 vs 80 ± 15; p=0,999 e 77 ± 5 vs 69 ± 6; p=0,755), FC de consultório e batimento-a-batimento, respectivamente (72 ± 12 vs 69 ± 17; p=0,497 e 68 ± 14 vs 70 ± 2; p=0,935), RMSSD (37,0 ± 20,2 vs 32,4 ± 22,3; p=0,853), LF(nu) (54,6 ± 14,3 vs 41,0 ± 11,7; p=0,230); HF(nu) (45,4 ± 14,3 vs 59,0 ± 11,7; p=0,230) e LF/HF (1,8 ± 1,1 vs 0,8 ± 0,4; p=0,316). Nenhuma variação significativa foi observada comparando-se os dois momentos de análise no GP (p>0,05). CONCLUSÃO: Com base nos resultados desta pesquisa, a laser terapia não denotou resposta favorável em pacientes com SM nos marcadores hemodinâmico e autonômicos. Porém, pelas limitações já apontadas, em especial, número reduzido de pacientes que concluíram o protocolo, estudos futuros devem continuar a ser realizados para se definir o real papel da estimulação do nervo vago com Laser em pacientes com SM.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina – Ciências da Saúde}, note = {Saúde} }