@MASTERSTHESIS{ 2018:401046439,
 	title = {Efeitos da terapia de fotobiomodulação na prevenção de complicações na cicatrização da ferida cirúrgica da herniorrafia da parede abdominal com tela de polipropileno},
 	year = {2018},
 	url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2727",
 	abstract = "Introdução: A cada ano, milhões de pessoas ao redor do mundo são submetidas à cirurgia de herniorrafia da parede abdominal com implante de próteses. Encontra-se também alta taxa de recorrência e complicações em sítio cirúrgico ainda inaceitáveis, apesar da evolução nas técnicas cirúrgicas e na confecção de materiais cada vez mais biocompatíveis. Tal fato determina, assim, uma importante morbidade/ mortalidade e impacto social, visto que boa parte dos pacientes submetidos a este tipo de procedimento encontram-se em fase funcional laborativa, além de elevar exponencialmente os custos de saúde. As próteses representam um avanço notável nas técnicas de cirurgia da herniorrafia e por serem componentes externos, apesar de serem biocompatíveis, causam reação inflamatória nos tecidos. As respostas inflamatórias podem variar desde processo exsudativo a uma reação de granuloma, formação de aderências, infecção ou rejeição do enxerto, formação de fístula, recidiva de hérnia até resposta alérgica / imunológica de hipersensibilidade do paciente. Inúmeros estudos sinalizam que o laser de baixa intensidade (LBI) têm sido descritos, como importante instrumento eficaz no auxílio da redução do processo inflamatório e edematoso, melhora na reparação tecidual e possibilitando, também, a analgesia. Objetivos: Delinear e analisar os efeitos da Fotobiomodulação na reparação tecidual de ferida cirúrgica da herniorrafia da parede abdominal. Metodologia: Estudo clínico prospectivo, longitudinal, controlado e randomizado realizado em 40 pacientes, de ambos os sexos, submetidos a herniorrafia da parede abdominal, distribuídos aleatoriamente em dois grupos, sendo 20 pacientes do grupo Laser (GL) e 20 pacientes do grupo Placebo (GP). Os pacientes do GL receberam o CW Laser de diodo, GaAlAs, com os seguintes parâmetros: λ = 660 nm, P = 50 mW, E = 0,5 J/pto, tempo de aplicação/pto - 10 segundos, Área do feixe laser de saída da caneta laser = 3 mm2, Exp Rda: 17 J/cm2, DP: 1,7 W/cm2 e Fluência: 1 J/cm2, em 3 sessões, a saber: No intra-operatório, após o tratamento do saco herniário, fechamento da aponeurose e fixação da tela de polipropileno. No pós-operatório imediato (POI), após o fechamento da pele e no 1º dia do pós-operatório (1º PO). No GP, os pacientes foram induzidos a acreditar que receberam o mesmo tratamento. No pré-operatório, foram coletadas amostras de sangue dos pacientes para estudo bioquímico: PCR, VHS, DHL e CPK, assim como no pós-operatório, após a laserterapia, além da coleta do infiltrado intersticial (dreno no leito cirúrgico), para avaliação do processo inflamatório. Avaliação clinica foi realizada através da presença ou ausência de sinais flogísticos, como: seroma, sensação de queimação, hiperemia e febre. A dor foi avaliada por meio de escala visual analógica no 7º e 14º PO. A cicatrização foi avaliada por intermédio de fotografias no POI, 7º e 14º PO. Resultados / Discussão: Demonstraram uma redução da hiperemia com alívio da dor e da sensação de queimação na ferida operatória tanto na primeira quanto na segunda semana, assim como reparação acelerada no grupo laser em contraste com o grupo placebo. Houve redução da quantidade de secreção da ferida operatória, contribuindo assim para redução da infecção, bem como diminuição dos valores de CPK sanguíneo no pós-operatório nos pacientes do grupo laser, portanto, sinalando uma aceleração da resposta inflamatória e sugerindo, que esses marcadores inflamatórios podem nortear o tratamento de fotobiomodulação. Na avaliação da dosagem de CPK do infiltrado intersticial da ferida operatória, houve diminuição dos valores evidenciados no grupo laser e decréscimo da presença de seroma, assim como na avaliação da DHL, sinalizando uma melhora na reparação muscular e sem morbidades. O LBI facilita a reparação de feridas, devido a uma resolução mais rápida do processo inflamatório em nosso estudo na
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 fase aguda. Conclusão: Neste estudo foi demonstrado que três aplicações do LBI foram capazes de reduzir a inflamação e edema, sensação de queimação e dor, além de diminuir a quantidade de secreção na ferida cirúrgica e não denotando qualquer efeito adverso. Ademais, essa terapia é segura, menos invasiva e mais eficaz, auxiliando no processo de analgesia e, sobretudo, estimulando uma melhor cicatrização de feridas cirúrgicas no pós-operatório na cirurgia da herniorrafia da parede abdominal.",
 	publisher = {Universidade Nove de Julho},
 	scholl = {Programa de Mestrado em Medicina},
 	note = {Saúde}
}