@MASTERSTHESIS{ 2019:911762662, title = {Análise da expressão de UCP2 no estresse oxidativo e apoptose em ratos submetidos à epilepsia experimental induzida pela pilocarpina}, year = {2019}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2745", abstract = "A epilepsia é um distúrbio cerebral crônico caracterizado pela recorrência de crises epilépticas não provocadas, estudos relatam que quase 1% das pessoas experimentam uma convulsão durante suas vidas e afeta em torno de 65 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo a doença neurológica mais comum, crônica e perigosa a epilepsia do Lobo Temporal Mesial (ELTM) onde o paciente pode apresentar crises focais simples ou complexa que se originas do lobo temporal, alguns mecanismos que levam a esta desordem incluem o desbalanço dos Canais de íons dependentes de voltagem, a ativação da fosforilação de AKT através da produção de espécies reativas de oxigênio (EROs. A Epilepsia apresenta grande relevância clínica em razão de alta incidência e gravidade, além de sua razão social que em casos graves chega a impedir o convívio social do paciente. A neuroproteção é um processo desejável em muitos distúrbios neurológicos, mas os mecanismos complexos envolvidos neste campo não são completamente compreendidos. As mitocôndrias são os principais reguladores do metabolismo energético celular (EM), através da produção de Adenosina trifosfato (ATP), as Proteínas Desacopladoras (UCPs) estão presente na membrana interna das mitocôndrias e atuam regulando a cadeia de transporte de elétrons, diminuindo assim o impulso para a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs), aliviando assim o dano celular durante as crises epiléticas. O modelo de epilepsia por pilocarpina se assemelha a ELTM humana sendo caraterizada pela prevalência de estatus epleticus (SE) e incitar o aumento da produção de EROs, além de causar uma potente morte celular por excitotoxicidade induzida por convulsões, em decorrência da produção excessiva de EROs, e o comprometimento de mitocôndrias é notadamente observado neste modelo. O tratamento com Oligonucleótideos anti-sense (ASO) foi empregado nesse trabalho, visando aproveitar sua característica de impedir a produção da proteína do gene que tem como alvo, através do bloqueio da tradução dos mRNA, essa ferramenta foi utilizada nesses animais para impedir a produção de UCP2 com o intuito de esclarecer o papel da UCP2 no distúrbio epilético, descobrindo, assim se a UCP2, atua inibindo mecanismos de fatores apoptóticos e estresse oxidativo, para aumentar a sobrevida dos neurônios após o início da SE. O presente estudo teve como objetivo principal investigar o papel do UCP2, um regulador negativo de EROs, na neuroproteção após insulto colinérgico, mimetizado pela ação da pilocarpina. Para chegarmos na decisão de em qual momento da epilepsia teria a expressão de UCP2, a fim de bloqueá-la, foi feito um protocolo de observação das fazes da doença para determinar em qual delas há expressão de UCP2, seguido de outro grupo experimental, onde avaliamos o curso temporal a fim de esclarecer o momento onde teríamos o pico de sua expressão. Depois desses dois processos finalmente determinamos o melhor momento para a administração de ASO. Nossos dados demonstraram que o aumento da expressão de UCP2 no hipocampo de ratos tem início após 3 dias da indução do status epilepticus (SE), atingindo o pico de expressão em 5 dias após SE, que corresponde a fase latente da epilepsia, após esse período os níveis retornam aos valores basais. Concomitantemente, os níveis de expressão de fosfo-AKT foram maiores no hipocampo durante a fase silenciosa precoce (5 dias após SE). Adicionalmente, demonstrou-se que o bloqueio de UCP2 por oligonucleótidosanti-sentido (ASO) em ratos SE diminuiu com sucesso tanto o conteúdo de mRNA e de proteína de UCP2. O tratamento com ASO nesses animais aumentou os fatores pró-apoptóticos mitocondriais, a atividade da caspase 3, a expressão de citocinas inflamatórias, as atividades das enzimas antioxidantes e a formação de EROs. Em conclusão, os presentes resultados destacam as ações neuroprotetoras da UCP2, atuando via inibição de fatores apoptóticos e estresse oxidativo, para aumentar a sobrevida dos neurônios após o início da SE.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina – Ciências da Saúde}, note = {Saúde} }