@PHDTHESIS{ 2021:1300595227, title = {Rosácea eritêmato-telangiectásica e risco cardiovascular: avaliação do efluxo de colesterol mediado pela Lipoproteína de Densidade Alta (HDL)}, year = {2021}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2766", abstract = "A inflamação desempenha importante papel na patogênese da rosácea e é um fator reconhecidamente proeminente no desenvolvimento da aterosclerose e suas complicações. A maior prevalência de doença cardiovascular foi evidenciada na rosácea, embora ainda não haja consenso na literatura, uma vez que, em muitos estudos, o ajuste pelos fatores de risco cardiovascular, anula a associação entre rosácea e desfechos cardiovasculares. A lipoproteína de densidade alta (HDL) remove o excesso de colesterol de macrófagos, o que, a despeito das medidas de HDLcolesterol e apolipoproteína A-I (apo A-I) no plasma, pode estar comprometido em condições inflamatórias, aumentando o risco cardiovascular. O objetivo do presente estudo foi avaliar, em portadores de rosácea eritêmato-telangiectásica, o perfil de lípides plasmáticos, índices de risco cardiovascular e remoção de colesterol de macrófagos. Portadores de rosácea (n = 41), de ambos os sexos, foram recrutados no Ambulatório de Dermatologia da Universidade Nove de Julho e pareados, por sexo e idade, com indivíduos controles (n = 41). Dados antropométricos foram obtidos de todos os indivíduos. Sangue venoso foi coletado, após 12 h de jejum e o plasma isolado para dosagens de lípides e apolipoproteínas (apos), por métodos enzimáticos e imunoturbidimetria. O soro foi depletado em apo B, por meio da incubação com sulfato de dextrana/cloreto de magnésio, e utilizado como aceptor de 14C-colesterol de macrófagos, previamente sobrecarregados com LDL acetilada e 14C-colesterol. O tempo médio de doença foi de 1 a 10 anos em 73% dos indivíduos com rosácea, com a doença predominantemente na face. A maioria dos indivíduos (76%) não se encontrava em vigência de nenhum tipo de tratamento. Os grupos controle e rosácea foram semelhantes quanto à distribuição de IMC, circunferência abdominal, prevalência de tabagismo, etilismo, estado menopausal, perfil de lípides e apoliproteínas plasmáticos e índices aterogênicos. Apenas a pressão arterial sistólica e diastólica foi menor no grupo rosácea. O efluxo de 14C-colesterol de macrófagos, mediado pelo soro isento em apoB, foi semelhante entre indivíduos do grupo controle (8,3%) e rosácea (8,2%). Em conclusão, em indivíduos com rosácea eritêmato-telangiectásica, pareados com controles quanto aos principais fatores de risco cardiovascular, não se observou alterações na remoção de colesterol de macrófagos pelas HDLs. Este achado evidencia que a primeira etapa do transporte reverso de colesterol se encontra preservada, não constituindo agravante ao risco cardiovascular nesta doença.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }