@MASTERSTHESIS{ 2021:986400044, title = {Universo surdo: os desafios da aquisição da língua brasileira de sinais na educação infantil}, year = {2021}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2813", abstract = "Esta pesquisa tem por objeto os desafios da aquisição da Língua Brasileira de Sinais na educação infantil. A pergunta que orienta o estudo é: Quais são os desafios encontrados pelos profissionais no que se refere à aquisição da Língua Brasileira de Sinais na educação infantil? O objetivo geral é verificar e analisar a rotina escolar e as atividades desenvolvidas no processo de aquisição da língua de sinais das crianças surdas em um polo bilíngue. Com esse propósito, foram delineados os objetivos específicos: identificar se os profissionais possuem formação específica para este trabalho; verificar se a escola possui estrutura física e os materiais necessários; e constatar se a escola oferece formação à equipe. Nossa hipótese é que o processo de aquisição da língua de sinais, quando estimulada precocemente e de forma natural na educação infantil, favorece a formação e o desenvolvimento emocional, cognitivo e social da criança. A pesquisa foi realizada em um polo bilíngue de surdez localizado no município de Santo André (SP). Os sujeitos envolvidos foram quatro: uma professora bilíngue, uma instrutora surda, e duas tradutoras e intérpretes de Libras/Língua Portuguesa. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, e os instrumentos de coleta de dados foram a observação da rotina desses profissionais nas atividades de estimulação para a aquisição da linguagem, questionário com os sujeitos, além de análise dos documentos oficiais da Secretaria Municipal de Educação. O referencial teórico está pautado em autores que discutem a surdez e o trabalho de estimulação precoce, e em autores da Pedagogia Crítica. Os resultados revelam que a estrutura física da unidade escolar contempla parcialmente a dinâmica e rotina de estimulação para aquisição da linguagem, oferece espaços diferenciados, mas a estrutura arquitetônica não possibilita ampliação da sala bilíngue para atividades que exigem espaço e concentração, como por exemplo dramatizações e brincadeiras, sendo que a criança surda necessita de atenção. Os materiais pedagógicos e recursos tecnológicos são disponibilizados para a rotina escolar. Os profissionais possuem qualificação básica para realizarem o trabalho no polo bilíngue de surdez, contudo não foi ofertada formação específica para trabalharem com essas crianças, porém participam do processo de construção do currículo de Língua Portuguesa e o currículo de Libras, o que de certa forma proporciona estudos e reflexões. A rotina da sala bilíngue dos surdos apresenta dinâmica semelhante à sala de ouvintes, isto é, os recursos visuais e atividades concretas são priorizadas na rotina, sendo a instrutora surda a referência para as crianças.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Gestão e Práticas Educacionais}, note = {Educação} }