@PHDTHESIS{ 2021:984305784, title = {Segurança e confiabilidade dos testes de capacidade funcional em pacientes com doença pulmonar crônica: supervisão remota (vídeochamada) versus supervisão direta}, year = {2021}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2833", abstract = "Introdução: Devido à pandemia da COVID-19, a reabilitação pulmonar presencial foi suspensa, especialmente porque doentes pulmonares crônicos fazem parte do grupo de risco. Nesse contexto, a reabilitação domiciliar com acesso remoto tem sido utilizada. Como as avaliações também não podem ser realizadas de maneira presencial, é importante investigar a segurança e viabilidade de se aplicar os testes de campo em ambiente domiciliar. Objetivos: comparar a segurança e a confiabilidade do teste de degrau incremental modificado (TDIM), teste de senta-levanta de 5 repetições (TSL-5rep) e de um minuto (TSL-1min) e teste timed up and go (TUG) em pacientes com doença pulmonar crônica realizados no domicílio com supervisão direta do avaliador e com supervisão remota por videochamada, além de avaliar a experiência do paciente com a realização dos testes por videochamada, analisar a viabilidade para a realização dos testes de capacidade funcional, analisar e comparar a segurança da realização dos testes de capacidade funcional realizados por supervisão direta e remota e comparar as respostas fisiológicas e de percepção de esforço entre os melhores testes realizados sobre supervisão direta e remota. Métodos: Foram avaliados 50 pacientes com diagnóstico clínico de DPOC, bronquiectasia ou fibrose cística, que frequentavam nosso ambulatório de reabilitação pulmonar na Universidade Nove de Julho. Todos os testes foram realizados em dois dias, separados por, no mínimo 48 horas e, no máximo, uma semana. Em um dia, os pacientes realizaram os testes por videochamada, pelo aplicativo do WhatsApp® ou pelo aplicativo Skype® e em outro dia os testes foram realizados no domicílio do paciente com a presença do avaliador. Nesse mesmo dia, antes dos testes foram coletados peso e altura. A ordem de aplicação (remota ou diretamente supervisionada) foi randomizada, assim como a ordem dos testes em cada dia. Resultados: Dos 50 pacientes avaliados 30 tinham diagnóstico de DPOC, 18 de bronquiectasia e 2 de fibrose cística. Não houve diferença no melhor teste realizado sobre supervisão direta e remota no TDIM (71 ± 54 versus 76 ± 59 degraus; p = 0,66), TUG (8,71 ± 3,54 versus 8,58 ± 3,26 segundos; p = 0,84), TSL-5rep (12,28 ± 4,42 versus 12,04 ± 4,36 segundos; p = 0,80) e TSL-1min (22 ± 5 versus teste por supervisão remota: 23 ± 7 repetições; p = 0,27). Todos os testes demonstraram boa consistência interna de seus desfechos principais (alfa de crobach: TDIM = 0,982, TUG = 0,988, TSL-5rep = 0,980, TSL-1min = 0,938) e confiabilidade [CCI (IC95%): TDM = 0,98 (0,96 – 0,99), TUG = 0,99 (0,98 – 0,99), TSL-5rep = 0,98 (0,99 – 0,99) e TSL-1min = 0,94 (0,88 – 0,96)]. Os pacientes relataram “boa” qualidade do som do TDIM [4 (4 – 5)], e “muito boa” interação com avaliador e qualidade de som e vídeo da videochamada [5 (5 – 5) e 5 (4 – 5) respectivamente]. Foram observadas intercorrências ou eventos adversos apenas para o TDIM (1 paciente com dores no joelho, 3 pacientes com sinal de internet intermitente). Conclusão: Os testes com supervisão remota mostraram-se seguros e com excelente confiabilidade tanto para as variáveis desfecho quanto fisiológicas.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }