@MASTERSTHESIS{ 2021:796522291, title = {Fatores biopsicossociais associados ao estado de incapacidade após acidente vascular cerebral: análise exploratória baseada na classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde}, year = {2021}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2834", abstract = "Introdução: De acordo com a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) o ambiente está associado ao estado de incapacidade e funcionalidade humana, entretanto, poucos estudos buscam analisar a influência do ambiente na incapacidade após AVC. Objetivo: Estudo 1- identificar como as barreiras e os facilitadores ambientais se relacionam com a incapacidade após AVC. Estudo 2- identificar os principais preditores biopsicossociais associados ao nível de incapacidade após AVC segundo o modelo biopsicossocial da CIF. Métodos: Ambos os estudos são analíticos exploratórios de corte transversal, no qual avaliou-se indivíduos com AVC crônico. A incapacidade foi considerada a variável dependente, sendo avaliada pelo World Health Disability Assessment Schedule (WHODAS-2.0). No Estudo 1, a variável independente foi o ambiente, avaliado por meio do Measure of the Quality of the Environment (MQE). A regressão linear múltipla foi utilizada para estimar o impacto do ambiente sobre a incapacidade após AVC. No Estudo 2, as variáveis independentes foram determinadas por meio do modelo biopsicossocial da CIF: os fatores pessoais considerados foram: idade, sexo e renda. Para as funções corporais considerou-se a função emocional (Geriatric Depression Scale (GDS)) e, se o membro superior dominante foi acometido pelo AVC. Para o componente atividade e participação considerou-se a satisfação na execução das atividades e participação, a locomoção, e a habilidade manual, avaliadas pela Satispart Stroke (SATIS-Stroke), Locomotion ability for adults (ABILOCO) e manual ability for adults with upper limb impairment (ABILHAND), respectivamente; além de se considerar o retorno ao trabalho. Para os fatores ambientais considerou-se os facilitadores e obstáculos ambientais que foram avaliados pelo MQE. Foi utilizada a regressão logística binária por razão de verossimilhança. Resultados: Estudo 1- as principais barreiras foram as relacionadas ao ambiente físico. Observou-se que o ambiente barreira foi preditor de incapacidade geral [F(1.73) = 4.24; R2=0.06; β = -0.23; t = -2.06; p=0.04] e preditor da participação [F(1.73) = 10.45; R2=0.13; β = -0.35; t = -3.23; p = 0.01]. Os facilitadores ambientais não se correlacionaram com a incapacidade. Estudo 2 - a satisfação nas atividades e participação (OR = 0,17; IC95% 0,03-0,80, p=0,02) e a renda (OR = 1,96; IC95% 1,03-3,71, p=0,03) se mostraram preditoras independentes da incapacidade. Conclusão: O ambiente físico foi identificado como barreira, sendo inicialmente, associado ao estado de incapacidade após AVC. Ao realizar a análise baseada no modelo biopsicossocial, observou-se que a baixa renda e a diminuição da satisfação da execução das atividades e participação foram fatores associados à incapacidade após AVC, contudo, nesta na análise final o ambiente não esteve associado à incapacidade. As variáveis relacionadas às funções corporais não apresentaram relação com a incapacidade.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }