@PHDTHESIS{ 2021:1382438197, title = {Efeito da terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) na descolonização nasal de pacientes renais crônicos dialíticos portadores de Staphylococcus aureus: estudo clínico randomizado controlado e cego}, year = {2021}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2878", abstract = "As infecções são causa importante de mortalidade entre os pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) em tratamento hemodialítico. O Staphylococcus aureus (S. aureus) é um agente frequente e a colonização nasal prévia, fator de risco para infecção. A descolonização nasal por S. aureus reduz as taxas de infecção. O tratamento convencional é realizado com mupirocina tópica, porém o uso repetido e prolongado pode induzir resistência bacteriana. A terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT, antimicrobial photodynamic therapy) é uma abordagem promissora pelo seu efeito bactericida e baixa tendência a induzir resistência às drogas. Portanto, o objetivo deste estudo foi comparar o uso da aPDT à terapia antimicrobiana com a mupirocina na descolonização nasal dos pacientes com DRC portadores de S. aureus em hemodiálise (HD), por meio da avaliação microbiológica qualitativa. Este ensaio clínico randomizado, controlado e único-cego com acompanhamento de 06 meses, possui 02 grupos formados de modo randomizado: G1(n=17) - descolonização com aPDT (λ= 660nm, 400mW/cm2, modo contínuo, 300 segundos, azul de metileno 0,01%, aplicação única) e G2 (n=17) – tratamento com mupirocina. Swabs de fossas nasais anteriores foram coletados - nos tempos T0 (antes da intervenção - estado de portador), T1 (após término da descolonização - eficácia da descolonização), T2 e T3 (em 01 e 03 meses- recolonização). As amostras foram semeadas em meio de cultura aeróbia e as colônias bacterianas foram identificadas por espectometria de massa - MALDI-TOF e testadas quanto ao perfil de sensibilidade aos antimicrobianos para S. aureus (Vitek 2). Foram avaliadas a adesão e segurança dos tratamentos. Perguntas norteadoras foram aplicadas para avaliar os possíveis fatores de riscos relacionados com a colonização nasal por S. aureus nesta população. A eficácia da descolonização nasal foi avaliada como uma estratégia de prevenção de infecção, analisando a incidência de infecção por S. aureus durante o período de comparação histórica (06 meses antes da randomização) com o mesmo período após os tratamentos. Os custos dos tratamentos foram estimados. A taxa de portador nasal de S. aureus nos pacientes com DRC foi 35%, destes, 8,8% foram colonizados por MRSA (Meticillin-resistant Staphylococcus aureus). Dois fatores de riscos tiveram significância estatística para colonização, a idade e o uso de corticoide/imunossupressor. Não foi observada diferença entre os tratamentos (aPDT vs mupirocina) quanto a eficácia na descolonização. Não houve relato de eventos adversos com a aPDT. Dentre os 60% dos pacientes que recolonizaram (n=15), mais da metade (66,6%) ocorreu em até 30 dias após os tratamentos. Não houve associação entre descolonização nasal e diminuição do risco de infecção por S. aureus. Os custos por seção dos tratamentos foram semelhantes. Portanto conclui-se que pelo o efeito bactericida semelhante ao tratamento antimicrobiano convencional (mupirocina) com apenas uma aplicação (melhor adesão) e pela ausência de indução de resistência bacteriana, a aPDT revela-se como terapia promissora na descolonização nasal dos pacientes com DRC em HD, pela possibilidade de ser utilizada de forma repetida, promovendo uma descolonização sustentada e portanto, possibilitando a redução de infecção por este agente nesta população.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde}, note = {Saúde} }