@MASTERSTHESIS{ 2019:884062980, title = {Impacto do distúrbio mineral e ósseo da doença renal crônica na perda de acurácia da bioimpedância}, year = {2019}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2996", abstract = "A Doença renal crônica (DRC) é definida por diminuição da taxa de filtração glomerular e alterações na estrutura e função renal, de forma irreversível, durante meses ou anos. Sendo um parâmetro decisivo no diagnóstico, e é de grande importância para monitorizar a progressão da doença renal. As principais causas de mortalidade em pacientes com DRC, são as doenças cardiovasculares. A associação entre DRC e doença mineral óssea, gera um risco elevado de fratura do quadril, associando a incapacidade física, sendo um mecanismo importante para a correlação indireta da eGFR (taxa de filtração glomerular) e a função física. Pacientes em diálise possuem alto índice de fraturas em relação a população em geral, sendo que a prevenção de fraturas nessa população é algo desafiador. Já a retenção de fósforo ocorre devido à redução na taxa de filtração glomerular observada já no início da DRC, que resulta no aumento da produção do fator de crescimento de fibroblastos 23 (FGF-23) que é secretado pelos osteócitos. Entretanto o hiperparatireoidismo secundário está geralmente associado ao aumento da remodelação óssea e consequente perda de massa óssea. Devido a perda progressiva da função renal, há uma redução da filtração de sódio e inadequada reabsorção tubular renal ocorrendo retenção de volume, mesmo nos pacientes em tratamento conservador. A hipervolemia é um fator de risco de mortalidade para doenças cardiovasculares. A Densitometria Óssea Absorciometria Por Raios X Com Dupla Energia (DXA), analisa a fragilidade óssea e mensura o volume de osso cortical e trabecular, além das propriedades dos tecidos moles baseando-se em medições no nível molecular de massa gorda, massa magra, conteúdo mineral ósseo (CMO). Entretanto, a Bioimpedância (BIA) é altamente especializada para determinar a água entre os espaços intracelular e extracelular. O objetivo do nosso estudo foi avaliar a concordância entre BIA e DXA para as medidas da composição corporal, especificamente CMO, em pacientes com DRC e avaliar a relação da diferença de CMO entre BIA e DXA com marcadores do DMO-DRC. Foram incluídos no estudo 28 pacientes com DRC estágio 5 com hiperparatireoidismo secundário submetidos a tratamento de hemodiálise três vezes por semana com indicação de paratireoidectomia e pacientes com doença renal crônica não dialíticos, de ambos os sexos, faixa etária de 18 a 75 anos, em condições clínicas estáveis mediante apresentação de autorização médica, que assinaram o Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Todos os pacientes realizaram BIA e DXA. Os pacientes do grupo hemodiálise com hiperparatireoidismo secundário eram mais jovens e magros, refletindo no valor do IMC. O PTH, fosfatase alcalina e P foram mais altos em relação ao grupo em tratamento conservador. O grupo hemodiálise com hiperparatireoidismo secundário apresentou menor massa gorda, conteúdo mineral ósseo e densidade mineral óssea do quadril esquerdo e maior valor percentual de massa magra na DXA. O mesmo grupo apresentou menor massa gorda e maior percentual de massa magra na BIA. Ao compararmos os métodos de avaliação, observamos que a BIA subestimou a massa gorda e superestimou o conteúdo mineral ósseo, principalmente no grupo hemodiálise com hiperparatireoidismo secundário. Há correlação da diferença de CMO entre DXA e BIA com fósforo, fosfatase alcalina e PTH. Sendo que o fósforo e a fosfatase alcalina apresentaram significativa correlação com a diferença do CMO em ambos os métodos.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }