@MASTERSTHESIS{ 2021:1990970895, title = {Avaliação da hemodiafiltração sobre hepcidina em pacientes idosos com doença renal crônica}, year = {2021}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2997", abstract = "Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função renal, com consequente redução da produção de eritropoetina, hormônio responsável pela eritropoiese. Portanto, a perda da função renal pode resultar em anemia e apesar do tratamento com uso de agentes estimulantes de eritropoiese (AEEs) alguns pacientes são hiporresponsivos devido ao estado de micro inflamação causado pelo acúmulo de toxinas urêmicas e da hepcidina, hormônio que tem papel central na homeostase do ferro. A hemodiafiltração (HDF) é uma modalidade dialítica recente que por apresentar maiores taxas convectivas pode depurar maior espectro de moléculas reduzindo a inflamação. Objetivos: Avaliar a concentração sérica de hepcidina e biomarcadores inflamatórios pelo tratamento com HDF em pacientes idosos com DRC. Material e métodos: Foram incluídos 30 pacientes com idade entre 65 a 94 anos com DRC que previamente faziam tratamento com hemodiálise convencional e iniciaram o tratamento com HDF. Entretanto, 19 pacientes finalizaram o estudo e foram avaliados no tempo zero e após 12 meses de seguimento para os parâmetros hematimétricos, bioquímicos, hepcidina e citocinas inflamatórias. Resultados: Após 12 meses de tratamento observamos significante aumento da hemoglobina, hematócrito, hepcidina, TNF-α, IL-10 e β2-microglobulina e diminuição da proteína C reativa (PCR). Discussão: As concentrações séricas de hepcidina e β2-microglobulina não se apresentaram reduzidas no seguimento nesta população idosa de doentes renais crônicos após 12 meses de acompanhamento do tratamento com HDF provavelmente devido a perda da função renal residual. O aumento dos níveis de hemoglobina e hematócrito observados podem ter sido decorrentes do tratamento com AEEs (89%) e suplementação de ferro (74%), sugerindo que não houve hiporresponsividade ou resistência ao tratamento nos pacientes do presente estudo. Conclusão: A hepcidina pareceu estar mais relacionada como um biomarcador de ferro independentemente da variação dos marcadores inflamatórios do que associada à resistência ao uso de AEEs.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina – Ciências da Saúde}, note = {Saúde} }