@PHDTHESIS{ 2021:531019975, title = {O impacto da rosuvastatina no remodelamento cardíaco pós infarto agudo do miocárdio em ratas}, year = {2021}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3311", abstract = "Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma das principais causas de óbitos em mulheres na pós-menopausa. Há uma relação direta entre redução de estrógenos, dislipidemia, inflamação crônica de baixa intensidade, desenvolvimento de doenças cardiovasculares, e pior remodelamento cardíaco após IAM em mulheres. As estatinas, reduzem eventos cardiovasculares a longo prazo. Alguns tipos de estatinas, como a rosuvastatina, apresentam efeitos pleiotrópicos, e podem melhorar o balanço autonômico e reduzir o processo inflamatório vascular e sistêmico, em especial no sexo masculino. Existem escassas informações sobre os efeitos pleiotrópicos das estatinas na modulação autonômica e no remodelamento cardíaco após o IAM em ratas privadas ou não de estrógenos. Objetivos: Avaliar os efeitos da Rosuvastatina sobre o balanço simpato-vagal e alterações morfo-funcionais do coração após IAM em ratas ooforectomizadas. Métodos: Fêmeas da espécie Rattus norvegicus da linhagem Wistar, de 8-10 semanas de idade, foram divididas aleatoriamente em 4 quatro grupos: intactas, intactas e infartadas, ooforectomizadas, e ooforectomizadas e infartadas. Cada grupo foi subdividido em outros dois: placebo e tratado com rosuvastatina. A ooforectomia bilateral foi realizada por retirada direta dos ovários após incisão abdominal (dia 1 do protocolo); o IAM foi obtido pela ligadura direta da artéria coronária esquerda, após toracotomia (dia 7); a rosuvastatina foi administrada na dose de 0,15 mg/Kg/dia, por 30 dias, administrada por gavagem 1x dia, iniciada 48hs antes do IAM (dia 5). A canulação da artéria femoral foi realizada (dia 34) para registrar as curvas de pressão arterial (dia 35), e posterior análise das variáveis autonômicas (sensibilidade baroreflexa, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial) e o estudo ecocardiográfico para obtenção de parâmetros morfofuncionais do coração (dia 35). Análise estatística: analisamos o efeito da rosuvastatina em três condições: em ratas com estrógenos normais (intactas); ratas com redução de estrógeno (ooforectomizadas), e mimetizando um ciclo de vida. A normalidade dos dados foi testada com o teste Shapiro Wilk. Para comparação entre os grupos foi utilizado o este de ANOVA de medidas repetidas, seguido pelo teste post hoc de Tukey. Os resultados foram apresentados como média e desvio padrão; as diferenças foram consideradas estatisticamente significantes quando o valor de p<0,05. Resultados: Os dados obtidos na análise da condição de estrógeno reduzido (fêmeas ooforectomizadas) demonstrou a modulação autonômica através da redução dos parâmetros basais como a pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial média (PAM). Além disso, pudemos inferir melhora na sensibilidade barorreflexa, restaurando os efeitos deletérios ao controle reflexo cardiovascular pós infarto. O IAM causou, como esperado, aumento do ventrículo esquerdo e redução da sua função sistólica. A análise da condição de estrógeno normal (intactas) e estrógeno reduzido (ooforectomizadas) evidenciou que o tratamento com rosuvastatina em fêmeas com ou sem IAM não modificou os parâmetros morfofuncionais do coração. Conclusão: O presente estudo nos permite concluir que os efeitos do tratamento com Rosuvastatina consegue modular parâmetros basais como a PAS e PAM em ratas ooforectomizadas e infartadas, melhorar a sensibilidade barorrefelexa, porém não melhora as funções morfo-funcionais do coração após IAM em ratas ooforectomizadas.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }