@PHDTHESIS{ 2021:1609630117, title = {Redução do efluxo de colesterol mediado pela lipoproteína de densidade alta (HDL) e alteração na composição desta lipoproteína em mulheres com câncer de mama}, year = {2021}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3322", abstract = "A etiopatogenia do câncer de mama é diversa e a classificação molecular dos tumores e o estadiamento clínico são ferramentas prognósticas e preditivas. A elevação plasmática do colesterol total (CT) e a redução do colesterol na lipoproteína de densidade alta (HDLc) são apontadas como possíveis contribuintes para o desenvolvimento do câncer de mama. Derivados oxigenados do colesterol - óxidos de colesterol (OC) - encontram-se aumentados na hipercolesterolemia e se associam com proliferação e metástase. Além disso, aumentam o insulto oxidativo celular e perturbam a homeostase lipídica, em parte por diminuírem o conteúdo do receptor de lipoproteínas de densidade alta (HDL), ABCA-1. Isto prejudica a remoção de colesterol pelas HDL, o que aumenta a concentração intracelular de lípides e OC. No presente estudo avaliou-se em mulheres recém-diagnosticadas com câncer de mama invasivo: a) a concentração de lípides plasmáticos; b) a composição da HDL em OC, CT, triglicérides (TG), fosfolípides (FL) e apoA-I; c) a capacidade da HDL em remover 14C-colesterol de macrófagos; e d) a associação entre as variáveis supracitadas com a classificação molecular do tumor e estágio da doença. Foram incluídas mulheres entre 18 e 80 anos de idade, com diagnóstico recente de câncer de mama, virgens de tratamento e em qualquer estágio clínico do tumor (n=186). Mulheres sem câncer de mama foram incluídas como grupo controle (n=150). A concentração plasmática de lípides foi determinada por ensaios enzimáticos e as apolipoproteínas (apo), por imunoturbidimetria. A HDL foi isolada por ultracentrifugação do plasma em gradiente descontínuo de densidade e os OC determinados por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. A remoção de colesterol celular pela HDL foi determinada em macrófagos previamente sobrecarregados com colesterol e 14C-colesterol. A frequência dos tipos moleculares de câncer de mama foi: luminais A e B (67,3%), HER2 (16,9%) e triplo negativo (TN; 15,8%). A concentração plasmática de CT, TG, HDLc, colesterol na lipoproteína de densidade baixa (LDLc) e muito baixa (VLDLc), CT/apoB e TG/HDLc foi semelhante entre os grupos câncer de mama e controle. Maior concentração de TG (27,5%) e de VLDLc (31,3%) foi observada no TN em comparação ao HER2. Os lípides plasmáticos foram semelhantes entre a doença nos estágios agrupados I, II e III, IV. Menor concentração de CT (18%), FL (10%) e 27-hidroxicolesterol (38,5%) foi observada na HDL do grupo câncer de mama em comparação ao controle. No entanto, a remoção de colesterol celular foi semelhante entre as HDL de ambos os grupos. Não houve diferença na composição da HDL entre os estágios da doença, porém nos estágios III e IV o efluxo de colesterol foi 28,6% menor em comparação à doença nos estágios I e II. Os achados evidenciam que a funcionalidade da HDL, prejudicada no câncer de mama avançado, desvincula-se de alterações em sua composição e nos lípides plasmáticos.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }