@MASTERSTHESIS{ 2015:1131681390, title = {Papel da estimulação colinérgica na inflamação no infarto do miocárdio experimental}, year = {2015}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3325", abstract = "Introdução: O processo inflamatório que se observa após um infarto do miocárdio (IM) é necessário para a reparação tecidual, contudo se essa resposta for insuficiente ou exacerbada, o paciente pode evoluir com graves manifestações clínicas. A modulação da inflamação, de modo a reprimir as repostas exacerbadas, se mostra um alvo terapêutico promissor. Trabalhos prévios mostraram que a resposta imunológica pode ser modulada com a atuação do sistema nervoso parassimpático, por um reflexo denominado de “reflexo anti-inflamatório colinérgico”. Diversos meios podem ser usados para modular este reflexo, como o uso de fármacos. O brometo de piridostigmina é um potente anticolinesterásico que vem sendo usado pelo nosso grupo e tem evidenciando melhoras funcionais e morfológicas nos estudos conduzidos em estados inflamatórios pós lesão cardíaca. Objetivo: Avaliamos se a administração do brometo de piridostigmina modifica a concentração de citocinas pró-inflamatórias (Interleucina 1-β, interleucina 6 e TNF-α) e anti-inflamatória (Interleucina 10) e se altera as populações de células T reg e macrófagos (M1 e M2) no tecido cardíaco lesado após IM em ratos. Métodos: utlizamos ratos machos adultos da linhagem Wistar, com perso variando 200 e 250, dividos em grupo controle (CS), grupo infartado não tratado (IC) e grupo infartado tratado (IP). O infarto do miocárdio foi realizado por ligadura da artéria coronária esquerda, o grupo IP foi imediatamente tratado com piridosigmina na dose de 40 mg/kg/dia na água ofertada. No quinto dia, todos os animais foram submetidos à canulação da artéria femoral para registro da pressão arterial (PA) no dia seguinte, extraindo assim os componentes da variabilidade da frequência cardicaca (VFC). No sétimo dia os animais foram eutanasiados especificamente para a coleta de tecido e dosagem de citocinas pela técnica de ELISA e realização da imunohistóquimica. Os resulados que tiveram comportamento paramétrico foram analisados por anáslise de variância (ANOVA) de uma via, enquanto os resultados com comportamento não paramétrico foram analisados por Kruskal-Wallis. Resultado: A pressão arterial diastólica do grupo IP (83 ± 0,3 mmHg) se apresentou semelhante ao grupo CS (82 ± 0,9 mmHg) e, estava elevada no grupo IC (88 ± 0,3 mmHg). Foi observada maior modulação vagal no gupo IP, quando comparado ao grupo IC, pois houve melhora nos componentes de baixa (14,7 ± 1,1 un vs 28,7 ± 4,8 un) e alta frequência (85,4 ± 1,0 un vs 17,2 ± 5,0 un), da variabilidade da frequência cardíaca. Além disso, os valores de LF e HF foram semelhantes entre os grupos IP (16,8 ± 3.0 e 83,2 ± 3,0 un) e CS (14,7 ± 1,0 e 85,4 ± 1,0 un). A relação LF/HF no grupo CS (0,2 ± 0,05) e IP (0,2 ± 0,05) também foi semelhante, enquanto que no grupo IC estava elevada (0,4 ± 0,09). A concentração das citocinas pró-inflamatórias foi maior no grupo IC quando comparada ao grupo IP, IL-1β (81 ± 21,8 vs 29 ± 29,5,6 pg/ml), IL-6 (99 ± 26,6 vs 50 ± 22,4 pg/ml), TNF-α (99 ± 26,6 vs 11 ± 2,4 pg/ml) e IL-10 (66 ± 6.8 vs 43 ± 3,0 pg/ml), sendo que os valores do grupo IP estavam semelhantes aos do grupo CS. A análise imunohistoquímica demonstrou que os macrófagos (MØ) M1 marcados no grupo IP apresentaram um padrão de distribuição na área de lesão diferente do grupo IC, estando mais concentrados na borda do tecido infartado. Além disso, os MØ M2 do grupo IP estavam mais elevados no sétimo dia após IM quando comparados ao IP. Conclusão: Observamos que a administração do anticolinesterásico piridostigmina influencia na mobilização de células inflamatórias na área infartada, reduzindo a relação de macrófagos M1/M2, com significativa redução das concentrações de citocinas pró-inflamatórias no tecido cardíaco de ratos, no 7º dia Pos IM.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado em Medicina}, note = {Saúde} }