@MASTERSTHESIS{ 2016:378072705, title = {Efeitos da reposição com insulina nas disfunções cardiometabólicas induzidas pelo diabetes experimental por estreptozotocina}, year = {2016}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3330", abstract = "Estudos evidenciam que portadores de diabetes tipo 1 apresentam risco de mortalidade cardiovascular aumentado em relação à normoglicêmicos, mesmo quando mantidos sob bom controle glicêmico. No entanto, os mecanismos envolvidos nesta condição não são bem compreendidos. O modelo de diabetes por estreptozotocina (STZ) tem sido muito utilizado para o estudo das complicações crônicas do diabetes, porém normalmente os animais são mantidos sem reposição de insulina e, portanto, com glicemia muito elevada. Desta forma, esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar os efeitos da terapia de reposição insulínica em parâmetros cardíacos, autonômicos e de estresse oxidativo (EO) em um modelo de DM tipo 1 induzido por STZ. Para isso, foram utilizados ratos Wistar machos (230-260g) que foram divididos em 3 grupos (n=8/grupo): controle (C), diabético (D, STZ 50mg/kg) e diabéticos tratados diariamente com insulina (2U de manhã e 4U à tarde, sc) (DTI). A glicemia foi mensurada semanalmente. Em 15 e 30 dias foram feitas avaliações em gaiola metabólica. Aos 30 dias, a função cardíaca foi avaliada por ecocardiograma. No dia seguinte, os animais foram canulados e foi avaliada a sensibilidade do barorreflexo e o tônus autonômico cardíaco, assim como a modulação autonômica cardiovascular. A análise do EO foi realizada nos tecidos cardíaco e renal. Os grupos diabéticos apresentaram hiperglicemia (>350mg/dL) no início do protocolo. A terapia com insulina normalizou a glicemia, bem como a poliúria, polifagia e polidipsia observada no grupo D. Houve redução na massa do ventrículo esquerdo no grupo D e essa mudança não foi observada no grupo DTI. Observou-se comprometimento da função sistólica (fração de encurtamento) no grupo D que foi revertida com tratamento com insulina (DTI). Quanto à função diastólica, o tempo de relaxamento isovolumétrico corrigido estava aumentado e relação E/A estava reduzida no grupo D e DTI em relação ao grupo C. O tratamento com insulina normalizou a pressão arterial (PA), a frequência cardíaca (FC), a FC intrínseca, bem como o tônus vagal e simpático e a variabilidade da FC que estavam prejudicados no grupo D. A sensibilidade do barorreflexo, para as respostas bradicárdica e taquicárdica, e a variabilidade da PA estavam prejudicadas no grupo D em relação ao C. A disfunção na resposta taquicárdica e na variabilidade da PA não foram normalizada pelo tratamento com insulina. Na análise de EO, o grupo D teve maior glutationa oxidada e reduzida no coração e aumento da lipoperoxidação em tecido cardíaco e renal, o que não foi observado no grupo tratado com insulina. Nossos achados confirmam disfunção metabólica, cardiovascular e autonômica, além de alteração em tecido renal, em ratos diabéticos por STZ, o que foi parcialmente revertido pelo tratamento com insulina por 30 dias. Todavia, o resultado mais importante observado, foi que o tratamento com insulina não foi capaz de reverter a disfunção diastólica, do barorreflexo e da variância da PAS, sugerindo um risco cardiovascular remanescente mesmo após a obtenção de um bom controle glicêmico neste modelo experimental de diabetes tipo 1.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina – Ciências da Saúde}, note = {Saúde} }