@MASTERSTHESIS{ 2024:863385165, title = {Explorando o potencial da combinação de cinemática e EMG para melhorar a identificação de indivíduos com dor subacromial no ombro}, year = {2024}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3535", abstract = "Introdução: Cerca de 16% da população é acometida por doenças musculoesqueléticas envolvendo o cíngulo do membro superior; aproximadamente cerca de 44% a 65% dos indivíduos afetados apresentam dor subacromial no ombro (SDS). Alterações cinemáticas e atividade eletromiográfica (EMG) no complexo articular do ombro foram descritas, entretanto, não há consenso na literatura quanto às alterações em indivíduos com SDS. Objetivo: Comparar a cinemática angular (CIN) e atividade eletromiográfica (EMG) da escápula, tronco e braço durante os movimentos de flexão-extensão e abdução-adução do ombro de indivíduos com SDS e um grupo controle, utilizando o Movement Deviation Profile (MDP) uma rede neural auto-organizada, comparando as variáveis CIN e EMG isoladas e unificadas. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, com uma amostra de cento e dezesseis participantes (41 homens e 75 mulheres). Cinquenta e seis apresentavam SDS (idade: 26,9±7,02 anos, altura: 166,8±7,96 m e IMC: 24,4±3,53 kg/m2) e 60 sem dor (idade: 22,3±3,03 anos, altura: 166,5±837 m e IMC: 23,6±2,96 kg/m2). Foram analisados a cinemática tridimensional dos ângulos nos planos frontal, sagital e transversal da escápula, tronco e braço. Bem como, a análise da eletromiografia de superfície dos músculos deltóide acromial, clavicular e espinal, trapézio ascendente, transverso e descendente, serrátil anterior e bíceps braquial, onde os sinais foram filtrados, retificados e suavizados. A tarefa envolvia movimentos de flexão/extensão e abdução/adução do ombro partindo da posição anatômica até atingir a amplitude máxima do movimento, em cada plano e retornando à posição inicial em velocidade auto-selecionada. O MDP foi utilizado para analisar a cinemática e a EMG separadamente e depois combinados. A média do Z-score do MDP foi calculado para comparar os resultados normalizados entre indivíduos com e sem SDS. Uma análise multivariada com teste post-hoc de Bonferroni comparou os grupos considerando p < 0,05. Resultados: Houve interação entre os dois grupos durante a flexão/extensão (λ=0,844, F=6,885, P<0,0001) e abdução/adução (λ=0,917, F=3,396, P<0,02). Houve diferença na cinemática e na cinemática com EMG na flexão/extensão e apenas na cinemática na abdução/adução. Conclusão: O MDP foi capaz de diferenciar indivíduos com SDS e sem dor, sendo a variável que mais diferenciou os grupos foi a cinemática durante o movimento de flexão/extensão do braço.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }