@MASTERSTHESIS{ 2014:1729828361, title = {Restrição ao uso de substâncias perigosas (RoHS) no segmento de computadores pessoais: análise da estratégia de adoção pelos fabricantes estabelecidos no Brasil}, year = {2014}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/tede/handle/tede/21", abstract = "A publicação, em 2003, da diretiva europeia limitando o uso das substâncias perigosas (chumbo, mercúrio, cádmio, cromo hexavalente e retardantes de chama à base de bromo) RoHS (Restriction of Hazardous Substances) obrigou os fabricantes a adequarem seus produtos e processos para atendimento à legislação. Muitas empresas fabricantes de equipamentos eletroeletrônicos, a partir de então, passaram a adotar os requisitos da RoHS para todos os seus produtos. No Brasil mesmo não existindo uma legislação similar à RoHS, observa-se que alguns fabricantes de eletroeletrônicos, nacionais ou estrangeiros, aqui instalados, principalmente os de computadores pessoais, produto que tem tido um crescimento exponencial de vendas, também adotaram os requisitos desta diretiva para comercialização no mercado interno e para exportação. O objetivo deste trabalho é analisar se estes fabricantes adotaram os requisitos da RoHS em seus produtos, quais suas motivações, dificuldades e benefícios. Trata-se de uma pesquisa exploratória, fundamentada em revisão bibliográfica e documental e em entrevistas com profissionais das empresas associadas à Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), entidade representativa do setor no Brasil: Hewlett-Packard (HP), Dell, Sony, Lenovo, Samsung, LG, Itautec e Positivo, utilizando a técnica de análise de conteúdo para interpretação dos resultados. Os resultados obtidos mostraram que as empresas, principalmente de capital estrangeiro, adotaram a RoHS como requisito necessário para comercialização dos produtos na Europa e que, posteriormente, expandiram para 100% dos produtos, independente do país de produção ou comercialização, incluindo seus fornecedores e parceiros comerciais. As empresas nacionais adotaram a RoHS, principalmente, como forma de participação nas licitações das compras sustentáveis do governo brasileiro. Desta forma, observa-se que a adoção da RoHS na fabricação dos computadores pessoais no Brasil resultou da demanda de exportação dos produtos (força de lei) e do mercado interno (licitações governamentais). Em termos práticos, espera-se que os resultados e as reflexões apresentadas neste estudo possam auxiliar os fabricantes de computadores pessoais e de outros equipamentos eletroeletrônicos na elaboração de suas estratégias empresariais para adoção da RoHS em seus produtos, proporcionando vantagens competitivas e benefícios para o meio ambiente e as pessoas. Espera-se também que auxilie o governo na formulação de políticas públicas com relação à restrição do uso de substâncias perigosas em todos os produtos comercializados no país, reduzindo os riscos de contaminação ambiental e possibilitando uma qualidade de vida melhor para todos os cidadãos. Recomenda-se estudos mais aprofundados, de natureza quantitativa, que possam avaliar os custos da adaptação da RoHS nos processos produtivos, seus impactos na cadeia de fornecedores e possíveis implicações na transferência destes custos, via preço dos produtos, para os consumidores finais.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Mestrado Profissional em Administração - Gestão Ambiental e Sustentabilidade}, note = {Administração} }