@MASTERSTHESIS{ 2025:1657672528, title = {Trabalho por conta própria: mulheres empreendendo na informalidade}, year = {2025}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3621", abstract = "O empreendedorismo tem sido reconhecido como uma força impulsionadora do desenvolvimento econômico e social global. Enquanto muitos estudos destacam as vantagens do empreendedorismo formal, a informalidade é, frequentemente, associada aos desafios, principalmente no contexto do empreendedorismo feminino. No entanto, há na literatura uma lacuna para investigar se a informalidade no empreendedorismo feminino é realizada apenas por necessidade. Diante dessa questão, surge a necessidade de explorar o empreendedorismo informal e sua influência no empreendedorismo feminino, por meio da seguinte questão de pesquisa: Como a informalidade se relaciona com a necessidade no empreendedorismo feminino? A pesquisa tem por objetivo geral, analisar se a informalidade no empreendedorismo feminino está relacionada à necessidade. Os objetivos específicos ficaram assim definidos: a) levantar, a partir de indicações, quem são as empreendedoras que trabalham em condições informais na cidade de Santa Isabel; b) analisar os motivos que levam as mulheres empreendedoras por conta própria a não se formalizarem; c) identificar, a partir da percepção dos gestores do setor público os motivos da não formalização das mulheres empreendedoras locais. O método utilizado foi o qualitativo de natureza descritiva e exploratória. Foi empregada a entrevista com suporte de um roteiro semiestruturado para coleta de dados. Os dados foram categorizados por meio do software Atlas ti v.24, especializado em pesquisa qualitativa e os dados analisados através da técnica de análise de conteúdo (Bardin, 2011). O estudo realizado contribuiu para uma compreensão mais ampla dos desafios enfrentados pelas empreendedoras femininas que atuam por conta própria. Esses desafios foram classificados em categorias como acesso limitado a recursos financeiros, dificuldades logísticas, gestão de tempo, burocracia para formalização e falta de suporte adequado. Por outro lado, as estratégias de superação identificadas incluem resiliência, criatividade, uso de plataformas digitais para divulgação dos negócios, busca por capacitação e flexibilidade na organização das atividades, evidenciando a capacidade das empreendedoras se adaptarem às adversidades. A partir desse conhecimento, será possível, em estudos futuros, explorar de forma mais aprofundada os impactos das políticas públicas voltadas ao empreendedorismo feminino, especialmente no contexto do trabalho por conta própria. Com base nos resultados obtidos, novas áreas de investigação poderão ser exploradas, como a análise do impacto das políticas públicas de incentivo à formalização e a eficácia de programas de capacitação. Por outro lado, seria interessante buscar alternativas para dar apoio para empreendedoras informais que trabalham por conta própria.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Administração}, note = {Administração} }