@MASTERSTHESIS{ 2024:280096942, title = {Suicídio e educação básica: vozes do inaudito}, year = {2024}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3642", abstract = "De acordo com a Organização Mundial da Saúde, morrem por ano, no mundo, aproximadamente 720.000 pessoas por suicídio. No Brasil, entre 2011 e 2022, os óbitos por autocídio aumentaram 67,08%. Trata-se de um problema mundialmente relevante visto que está presente entre os adolescentes e jovens de 15 a 29 anos, ocupando a terceira posição entre as principais causas de morte mais frequente nesta população. Os professores e gestores dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, ao assumirem os seus papéis na formação humana de discentes na adolescência, assumem também o compromisso diante das demandas associadas a esse tipo de morte. Nesse contexto, esta dissertação tem como objeto de pesquisa o suicídio e como objetivo geral analisar a percepção de gestores e professores acerca do suicídio e as suas possíveis implicações na educação básica; e como objetivos específicos: a) Identificar tabus, preconceitos e dificuldades para lidarem com a temática suicídio na educação básica; b) evidenciar se há desamparo institucional em relação à docência e a gestão sobre essa temática. O referencial teórico utilizado consiste em autores que versam sobre a consciência da morte; a sociologia pensando o suicídio como um fato social; o suicídio sob a ótica da filosofia; a adolescência do ponto de vista da psicanálise; e sobre a teoria da complexidade, sendo explorados os princípios operadores, os complexos imaginários, o imprinting cultural, a ecologia da ação e a compreensão complexa. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa de natureza compreensiva que utilizou como instrumento a entrevista aberta não estruturada com uma docente, três coordenadoras, três diretoras e um diretor dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, todos servidores de escolas municipais ou estaduais do estado de São Paulo. Os resultados da pesquisa evidenciam que o suicídio continua, ao longo da história, envolto a tabus e estigmas; que os profissionais entrevistados estão despreparados para lidar com a questão do suicídio e estão desassistidos pelo poder público, uma vez que não existem políticas públicas eficazes e nem formação capazes de trazerem segurança à comunidade escolar ao abordar questões de saúde mental e o autocídio. Mostram, ainda, que a comunidade escolar e a aprendizagem são impactadas diretamente quando ocorrem ideações, tentativas e a concretização da morte autoprovocada; identificando também a ausência de equipes multiprofissionais nas escolas para dar suporte à comunidade, mais precisamente, a ausência de profissionais da Psicologia.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }