@MASTERSTHESIS{ 2023:947041380, title = {Tempos e espaços na rotina de uma creche do município de São Bernardo do Campo após o retorno presencial}, year = {2023}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3673", abstract = "A presente pesquisa tem como objeto de estudo os tempos e os espaços na rotina de uma creche do município de São Bernardo do Campo. Desse modo, é motivada pelas seguintes questões: O que as professoras da creche pesquisada entendem sobre tempos e espaços? Como ocorreu a organização dos tempos e dos espaços em uma creche no município de São Bernardo do Campo durante a pandemia de covid-19? Tem-se, como objetivo geral, analisar como ocorreu a organização dos tempos e dos espaços em uma creche no município de São Bernardo do Campo durante a pandemia. Quanto aos objetivos específicos são eles: compreender o que as professoras entendem sobre tempos e espaços na creche; e verificar se a organização dos tempos e espaços na rotina da creche ocorre de acordo com as necessidades infantis. Assim, partiu-se da hipótese de que a organização dos tempos e espaços na rotina elaborada sistematicamente para as crianças interfere em seu desenvolvimento, pois não vai ao encontro das necessidades infantis. O universo da pesquisa corresponde uma creche do município de São Bernardo do Campo, e os participantes são: quatro crianças, quatro professoras e uma coordenadora pedagógica, todos pertencentes à unidade escolar. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo, e os instrumentos para produção de dados foram: roda de história e conversa com as crianças, observação da rotina das professoras, bem como entrevistas semiestruturadas com elas e com a coordenadora. Ademais, ressaltamos o que diz o Projeto Político-Pedagógico da instituição e a legislação vigente, em âmbito federal e municipal. Após análise de conteúdo, à luz da proposta de Bardin, emergiram duas categorias, a saber: “organização dos tempos e dos espaços na creche”; e “pandemia e perda qualitativa das interações”. O referencial teórico utilizado para fundamentar a primeira categoria pautou-se em autores da pedagogia critica, a saber: Miguel Angel Zabalza, Maria da Graça Souza Horn, Maria Carmen Silveira Barbosa e Adriana Fiedmann. No que concerne à segunda categoria, utilizaram-se as contribuições de Marta Kohl de Oliveira. Os resultados mostram que os princípios para nortear a organização dos tempos e dos espaços estão presentes nos documentos municipais e federais, porém as professoras os desconhecem. Por conseguinte, a postura adultocêntrica é fortemente marcada na instituição. As crianças não têm liberdade de escolha, e a determinação do tempo estabelecido para sua ação é realizada pelos adultos diante de uma rotina elaborada institucionalmente. Com a chegada da pandemia, a concepção de tempos e espaços controlados tornou-se ainda mais rígida, uma vez que com o retorno das atividades presenciais, se fez necessário adotar medidas de prevenção, como a separação das crianças por grupos e delimitação dos ambientes.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Profissional em Gestão e Práticas Educacionais}, note = {Educação} }