@MASTERSTHESIS{ 2024:1306471966, title = {Sintomas persistentes em pacientes com covid longa: um estudo observacional transversal}, year = {2024}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3691", abstract = "O objetivo do presente estudo é identificar a prevalência dos sintomas persistentes em indivíduos com Covid Longa. Secundariamente pretende-se identificar o impacto desses sintomas na qualidade de vida. Trata-se de um estudo transversal realizado na Universidade Nove de Julho, os dados foram coletados entre junho de 2023 a agosto de 2024, que incluiu Indivíduos com Covid Longa. Após a triagem inicial, os indivíduos que atendiam aos critérios de inclusão (idade ≥18 anos, teste positivo do Covid-19, capacidade cognitiva para responder os questionários), foram entrevistados(as) por meio de ligações telefônicas. Para tanto, foi utilizado questionário específico que continha informações sobre dados sociodemográficos, comorbidades, sintomas persistentes e aplicadas a escala de estado Funcional pós-Covid-19, e escala de dispneia usando o Medical Research Courcil e questionário de qualidade de vida relacionada a saúde usando o EuroQol e a escala visual analógica de estado peceptivo de saúde. Foi realizada análise descritiva e por meio da apresentação de frequência, médias e desvio-padrão. Foram recrutados 548 participantes, dos quais 100 participantes foram analisados. A média de idade foi de 49,4 ± 15,2 anos; 72,0% mulheres, 30,7 ± 6,1 kg/m². A duração dos sintomas persistentes em decorrência da Covid Longa foi de 29,4±16,6 meses, tendo 50% da amostra sido hospitalizada, por aproximadamente 15,0 ± 12,9 dias. Destes, 20% foram intubados, permanecendo 13,7 ± 7,2 dias em unidade de terapia intensiva (UTI). Os sintomas mais prevalentes, foram perda de memória (67,0%), falta de ar (52,0%), fadiga (39,0%) e fraqueza (35,0%). Com relação a quantidade de sintomas, 51% relataram de 2-5 sintomas. Com relação ao estado funcional, 33% relataram não ter limitações funcionais e 28% limitações funcionais moderada, e 27% dispneia grau IV. Com relação a saúde relacionado a qualidade de vida, a maioria dos participantes relataram piora no domínio de ansiedade/depressão. Os sintomas mais prevalentes foram perda de memória, falta de ar e fadiga, com a maioria dos participantes apresentando entre 2 a 5 sintomas. Quanto ao estado funcional, a maioria não teve limitações, seguidos de limitações moderadas, e muitos apresentaram dispneia grau IV. Por fim, na saúde relacionado a qualidade de vida, o domínio de ansiedade e depressão foi o mais afetado.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }