@MASTERSTHESIS{ 2024:699942850, title = {Avaliação da variabilidade da frequência cardíaca, do perfil inflamatório e de estresse oxidativo em policiais militares do sexo feminino com histórico familiar de hipertensão: papel da atividade física}, year = {2024}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3700", abstract = "As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de mortes, com a hipertensão arterial sistêmica (HAS) desempenhando um papel significativo nesse cenário. A HAS está associada a disfunções no sistema nervoso autonômico, aumento da inflamação sistêmica e desbalanço no estresse oxidativo. Estudos mostram que policiais militares do sexo masculino (PMESP) possuem uma taxa de mortalidade por DCV de 2 a 3,5 vezes maior do que a da população civil da mesma faixa etária. Embora as mulheres brasileiras apresentem altas taxas de diagnóstico de HAS e mortes por DCV, faltam dados específicos sobre essa condição na população feminina da PMESP. Esta dissertação investigou a comparação entre a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), a inflamação e o estresse oxidativo em policiais militares do sexo feminino com histórico familiar positivo de hipertensão arterial sistêmica (HAS), comparando-as a um grupo sem esse histórico. Além disso, avaliou o impacto da atividade física nesta condição. Participaram 72 policiais do sexo feminino, que foram divididas em dois grupos: com Histórico Familiar Positivo (HFP, n=45) com a idade média de 35,9± 6,3 anos, e negativo (HFN, n=27), com a idade média de 33,6± 4,7 anos. Foram aplicados questionários de nível de atividade física e psicológicos e realizadas medidas antropométricas, hemodinâmicas, da VFC (métodos lineares e não linear) e avaliações de mediadores inflamatórios (TNF-alfa, IL-6 e IL-10) e de estresse oxidativo sistêmicos (marcadores pró-oxidantes, antioxidantes e de dano celular). Não houve diferença entre os grupos com relação a composição corporal, avaliações psicológicas e nível de atividade física, sendo a maior parte das mulheres classificadas como fisicamente ativas. O grupo HFP apresentou maior PAD (72,9±5,8 vs 68,5±7,6 mmHg) e FC (70,7±8,9 vs 64,9±7,6 bpm), além de menor variabilidade total e modulação parassimpática (RMSSD e banda HF) e maior balanço simpato-vagal cardíaco (LF/HF: 1,6 (0,3-4,5) vs. 0,8 (0,2-4,7) e SD2/SD1: 1,9 (1,2-3,5) vs. 1,5 (1,0 -2,8)). Adicionalmente, o grupo HFP apresentou redução de IL-10 e aumento de TNF-alfa e das razões TNFalfa/IL-10 e IL-6/IL-10, além de aumento 1,15±1,01 de peróxido de hidrogênio, atividade da NADPH oxidase e de lipoperoxidação, avaliada por TBARS. No grupo HFP, houve correlação significantes entre RMSSD e LF/HF (r=-0,48/ p=0,0024); LF/HF com IL6/IL-10 (r=0,44/ p=0,006) e com TNF-alfa/IL-10 (r=0,42/ p=0,017); razão IL6/IL-10 com TBARS (r=0,44/ p= 0,005); LF/HF e o tempo de atividade física (r=-0,34/ p=0,043); RMSSD com o tempo de atividade física (r=0,57/ p=0,001) e com o tempo sentado por dia (r=-0,52/ p=0,0012). Concluindo, os achados reforçam que o histórico familiar de hipertensão está relacionado a disfunções neuroinflamatórias e de estresse oxidativo precoces em policiais do sexo feminino com histórico familiar positivo de hipertensão, e que maiores níveis de atividade física parecem mitigar esses prejuízos, possivelmente impactando o risco de desenvolvimento de hipertensão.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }