@MASTERSTHESIS{ 2022:1750231802, title = {Desemparedamento da infância em uma escola municipal de educação infantil em tempos de pandemia}, year = {2022}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3719", abstract = "O presente estudo tem como objeto a investigação sobre o desemparedamento da infância em tempos de pandemia. Esta pesquisa foi motivada pelas seguintes questões: como uma Escola Municipal de Educação Infantil organiza seu território educativo, reconhecendo o valor do brincar e do aprender com e na natureza em tempos de pandemia? Que critérios são utilizados para o planejamento de ações que possibilitem às crianças viverem a infância fora da sala referência? De que forma ocorre o currículo da infância no contexto pandêmico? Tem como objetivo geral analisar como a EMEI organiza seu território educativo, reconhecendo o valor do brincar e do aprender com e na natureza em tempos de pandemia. Os objetivos específicos são: identificar os critérios utilizados para planejamento de ações que possibilitem às crianças viver a infância fora da sala referência; verificar de que forma o currículo da infância no contexto pandêmico ocorre. A pesquisa parte da hipótese de que muitos professores de EMEI entendem que o lócus central do processo educativo é a sala referência, apesar de a cidade de São Paulo possuir um currículo voltado à concepção de uma criança ativa, potente e produtora de cultura, com possibilidade de aprender nos mais variados espaços educadores. O universo da pesquisa é uma Escola Municipal de Educação Infantil localizada no município de São Paulo e os participantes são: um diretor, uma coordenadora, uma assistente de direção, onze professores e vinte e duas crianças. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo do tipo intervenção e os instrumentos de produção de dados são: a observação sobre o uso dos espaços pelas crianças, roda de conversa com as professoras e gestores e rodas de conversa com as crianças. O Projeto Político-Pedagógico da instituição foi analisado, bem como os documentos municipais, a legislação federal vigente e a municipal, no que se refere à Educação Infantil. O referencial teórico está embasado nas ideias de Kishimoto, Rinaldi, Horn e Barbosa para fundamentar as categorias crianças, espaços e relações; Tiriba e Barros para fundamentar a categoria desemparedamento; Sarmento, Piorski, Louv e Barros para fundamentar as categorias infância e natureza. Após análise de conteúdo à luz da proposta de Bardin, emergiram as seguintes subcategorias: desemparedamento, ambientes externos, infância e natureza. Os resultados indicam que, durante o tempo de pandemia a sociedade, em especial a escola buscou caminhos e possibilidades para que as crianças tivessem a oportunidade de se desenvolverem. A pandemia vem ratificar novas possibilidades de trabalho que não só os desenvolvidos na sala referência, oportunizando repensar a escola e suas relações recriando espaços e ambientes, promovendo o encontro com a natureza. Após dois anos confinadas em suas casas e impedidas de manter aproximação e interação nas salas referência, foi possível observar inúmeras limitações que interferiram no desenvolvimento e aprendizagens das crianças. Com o retorno das crianças ao modelo presencial, tornou-se urgente possibilitar planejamento de ações de espaços com concepções mais criativas, compartilhadas, acolhedoras e inclusivas, as quais deram oportunidade de as crianças viverem a infância, de encontros e brincadeiras ao ar livre com e na natureza. Destaca-se que essas ações podem se tornar uma das dimensões dos Indicadores de Qualidade na Educação Infantil tamanha a sua importância.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Profissional em Gestão e Práticas Educacionais}, note = {Educação} }