@MASTERSTHESIS{ 2025:1412863070, title = {Desafios e perspectivas da educação antirracista em duas escolas municipais de educação infantil}, year = {2025}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3725", abstract = "A presente pesquisa propõe como objeto de estudo a educação das relações étnico-raciais em duas Escolas Municipais de Educação Infantil da rede pública de São Paulo. Esta investigação foi motivada pelas seguintes questões: em que medida o contexto pedagógico tem contribuído para uma prática antirracista, que favoreça a construção de uma autoimagem positiva da criança na Educação Infantil? Como as vivências e as práticas pedagógicas vividas pelas crianças contemplam a diversidade e estão em alinhamento com o que preconiza a legislação e as orientações normativas sobre educação antirracista? Tem-se como objetivo geral: compreender como o racismo estrutural e institucional opera no contexto das escolas selecionadas por meio das propostas pedagógicas, materialidades pedagógicas, organização de tempo e espaço e das relações que as crianças estabelecem entre si e com os(as) educadores(as). Como objetivos específicos, foram elencados: identificar práticas e vivências que fragilizam a educação antirracista nas interações entre as crianças e entre as crianças e os adultos nas unidades selecionadas. Investigar como o arcabouço legal, que orienta a educação antirracista, tem reverberado nas ações educativas das escolas pesquisadas. Partimos da hipótese de que os conceitos, perspectivas e as orientações legais sobre a educação antirracista não estão suficientemente compreendidas e nem transformadas em práticas potentes pela comunidade escolar, sendo necessários processos formativos críticos sobre essas questões, que possam contribuir na construção de uma imagem positiva de si. O universo da pesquisa são duas Escolas Municipais de Educação Infantil (Emeis), localizadas na Zona Leste do município de São Paulo, que atendem crianças de quatro e cinco anos, e os(as) participantes são: três professores(as) e um gestor(a) de cada unidade escolar. A metodologia foi de cunho qualitativo do tipo exploratório e os instrumentos de produção de dados foram: observação das vivências de duas turmas, reflexão sobre os documentos oficiais que embasam a educação antirracista, entrevistas com dois gestores escolares e três professores(as) e os projetos político-pedagógicos para análise do conteúdo coletado. Com base na proposta de Laurence Bardin, emergiram duas categorias: interações, relacionamentos e atitudes voltadas para a construção da imagem positiva da criança negra e a formação docente e práticas articuladas com a educação antirracista. O referencial teórico pautou-se nos seguintes autores: Adilson Moreira, Cida Bento, Eliane Cavalleiro, Djamila Taís Ribeiro dos Santos, Nilma Lino Gomes e Silvio de Almeida. Os resultados da investigação mostram a existência de fragilidades significativas quanto ao fortalecimento da autoestima das crianças negras e o reconhecimento de suas imagens no ambiente escolar, principalmente pela ausência de uma pauta pedagógica consololidada que aborde, de forma consistente, a questão racial. Daí a necessidade da formação docente continuada sobre práticas pedagógicas que valorizem as diferentes etnias e a criação de espaços de discussão sobre a identidade racial no currículo da Educação Infantil.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação Profissional em Gestão e Práticas Educacionais}, note = {Educação} }