@PHDTHESIS{ 2022:310714269, title = {Efeito da terapia por fotobiomodulação sobre mecanismos de dor, em modelo experimental de tendinite induzida por colagenase}, year = {2022}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3752", abstract = "As dores ocasionadas pelas tendinopatias são frequentes e difíceis de serem tratadas, porém, existem diversas terapias para atenuar esse sintoma, onde hoje, a principal é a farmacológica, com o uso de anti-inflamatórios e opióides, dependendo no nível da dor, porém, com conhecidos efeitos adversos no seu uso prolongado. O uso da fotobiomodulação na modulação da dor é uma técnica promissora por apresentar efeitos positivos no controle da dor, sem os efeitos adversos observados com o uso da terapia farmacológica. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar o efeito da terapia por fotobiomodulação isolada e associada aos opióides na tolerância a dor, em modelo experimental de tendinite induzida por Colagenase. Metodologia: Foram utilizados ratos Wistar machos pesando entre 300 e 400g, provenientes do Biotério da UNINOVE Comitê de ética N 23222117019. Os animais foram randomizados e distribuídos em 6 grupos, a saber: Controle, com tendão saudável (CTL) ou com tendinite induzida, sem tratamento (NT); tendinite tratado com Fotobiomodulação (808nm, 3J, 100 mW) (PBM), tendinite tratado com Cloridrato de Tramadol (Op); Tendinite tratado com fotobiomodulação + cloridrato de Tramadol ( PBM+Op) e tendinite tratado com Naloxone e fotobiomodulação( NL+PBM). Os animais foram anestesiados e a tendinite foi induzida com injeção transcutânea sobre o tendão calcâneo de Colagenase (100μg/animal). Após a indução da tendinite e dos diversos tratamentos, foi avaliada a alodinia mecânica e então os animais foram eutanasiados e amostras de sangue e tendão recuperadas para análises histológicas e da atividade de MPO. Resultados: Foi observado que os animais com tendinite e sem tratamento reduziram a tolerância à dor, bem como aumentaram a presença de infiltrado inflamatório no tecido tendíneo, associado com o aumento da atividade da enzima Mieloperoxidase (MPO), além de reduzir a proporção de colágeno. O grupo tratado com PBM promoveu aumento da tolerância a dor, além de controlar os níveis de MPO e a manutenção de colágeno próximo ao grupo saudável (CTL). Da mesma forma, o grupo tratado com Opióide aumentou a tolerância à dor, porém, sem contribuir para a manutenção dos níveis de MPO ou para a proporção de colágeno. A associação da PBM com Opióide, além de aumentar a tolerância à dor, também reduziu os níveis de MPO e manteve a proporção de colágeno próximo ao grupo saudável. Por fim, os animais que foram pré-tratados com Naloxona, um antagonista opióide e após 15 minutos receberam a PBM, apresentaram redução da tolerância a dor, aumento tanto nos níveis de MPO e redução da proporção de colágeno Conclusão: O tratamento com PBM associada ou não com tratamento opióide promoveu ação analgésica e manteve a proporção de colágeno durante o processo inflamatório induzido. O efeito analgésico da PBM foi reduzido quando utilizado antagonista opióide (Naloxona), sugerindo que a PBM pode ter ação sobre mecanismo opióide, no controle da dor.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina – Biofotônica}, note = {Saúde} }