@MASTERSTHESIS{ 2023:849951461, title = {Fotobiomodulação com luz âmbar no tratamento do Melasma: ensaio clínico, randomizado, controlado, duplo cego}, year = {2023}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3772", abstract = "Introdução: O melasma facial (MF), principal distúrbio de pigmentação em mulheres (90% dos casos), tem etiologia parcialmente conhecida. O Ácido tranexâmico (ATX) trata o MF inibindo a conversão da plasmina em plasminogênio e ativando a autofagia. Estudos in vitro indicam que a fotobiomodulação (FBM) âmbar também ativa a autofagia. Objetivo: Avaliar o efeito da FBM âmbar no MF, em comparação com ATX. Material e Método: Este estudo controlado, randomizado e duplo-cego teve pacientes divididos em 2 grupos: FBM com Led âmbar + cosmético placebo (Grupo 1) e FBM sham + cosmético ácido tranexâmico 5% (Grupo 2). Foram incluídas mulheres com idades entre 35 a 50 anos, fototipos II a IV e que apresentavam MF. Foram excluídas participantes que faziam uso de contraceptivos, DIU, reposição hormonal, doenças autoimunes, medicamentos fotossensíveis e tratamentos faciais recentes. Os participantes receberam os tratamentos semanalmente, por 12 semanas e também fizeram o uso domiciliar do produto durante este período. Todos os participantes utilizaram protetor solar fornecido pelo pesquisador, durante todo o estudo. Resultados: 21 mulheres com idade entre 39 e 49 anos foram incluídas, sendo 10 no grupo FBM e 11 no grupo ATX. Não foram encontradas diferenças significantes na análise intragrupo no parâmetro MASI ao longo do tempo para ambos tratamentos ATX (13,8 ±2,8; 11,7 ±2,1; 11,8 ±2,2) e FBM (16,4 ±3,0; 16,8 ±2,2; 16,2 ±2,0), bem como não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos em todos os períodos investigados. A Avaliação Global da Face revelou melhorias no MF em ambos os grupos, com uma pontuação mediana de 4 [4-5] para PBM e 4 [3-4] para TXA. Não foram observadas diferenças significativas entre os dois tratamentos. Uma pontuação de 4 representa uma ligeira melhoria, aproximadamente 25%, com evidência notável de hiperpigmentação remanescente. Na avaliação objetiva da intensidade da pigmentação não foram observadas diferenças significantes no grupo FBM na comparação intragrupo ao longo do tempo de tratamento (623.658 ± 12.397; 632.800 ± 10.397; e 642.424 ± 12.134 para PBM. Por outro lado, no grupo ATX foi observado aumento na intensidade de pigmentação do baseline em relação à sexta semana de tratamento (600.325 ± 1.820; 641.088 ± 9.914; e 635.308 ± 11.569 para TXA). Na comparação entre grupos, não foram encontradas diferenças em nenhum dos tempos avaliados. Foi observada melhora na qualidade de vida dos participantes, conforme indicado por redução nas pontuações do questionário MelaQoL (47,9 ± 15,6; 37,0 ± 17,0; e 19,3 ± 11,5 para PBM; 46,6 ± 12,9; 38,1 ± 9,7; e 26,8 ± 13,6 para TXA no início do estudo, na sexta semana e após a conclusão do tratamento, respectivamente). Esta redução foi significativa após a sexta semana de tratamento em ambos os grupos, embora não tenha sido observada diferença na qualidade de vida entre os dois grupos. De maneira geral foram encontrados somente efeitos adversos leves e transitórios como eritema, rubor. Conclusão: Neste estudo piloto não foram encontrados efeitos de melhora no MF ao longo do tratamento e follow up 10 com base no índice MASI em nenhum dos tratamentos bem como não foram encontradas diferenças entre os tratamentos.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina – Biofotônica}, note = {Saúde} }