@PHDTHESIS{ 2025:1080122095, title = {Fotobiomodulação no tratamento de espasticidade em crianças com diagnóstico de paralisia cerebral: estudo cego, controlado, randomizado}, year = {2025}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3773", abstract = "A paralisia cerebral (PC) é uma síndrome não progressiva, permanente, de ocorrência na infância em que aproximadamente 80% dos pacientes cursa com espasticidade. A espasticidade, quando não tratada, pode gerar dor, alterações anatômicas e estruturais nos ossos, articulações, músculos, tendões e sinapses nervosas, com impacto negativo na qualidade de vida, participação social e funcionalidade deste indivíduo. A fotobiomodulação (FBM) apresenta efeitos biológicos de regeneração tecidual, relaxamento muscular, vasodilatação, redução do processo inflamatório e alívio de sintomas álgicos já descritos na literatura; além de ser factível, prática, segura, indolor e não invasiva. Objetivo: avaliar o efeito da FBM sobre a espasticidade local do músculo gastrocnêmio direito de crianças com PC espástica. Este é um estudo clínico cego, randomizado e controlado Método: 12 crianças com idade entre 2 a 18 anos, diagnosticadas com paralisia cerebral espástica de membros inferiores de qualquer etiologia há pelo menos 03 meses, selecionadas no Serviço de Fisioterapia da Universidade Nove de Julho foram randomizadas em dois grupos: Grupo FBM (n=7) com aplicação de LED terapia em baixa intensidade nos músculos gastrocnêmios medial e lateral direito (100mW de potência, 850nm, 1,5 J por ponto, aplicado em 02 pontos por músculo, por contato, durante 15 segundos) uma vez na semana, totalizando 08 dias terapêuticos; ou Grupo Placebo (n=5) (mesmos parâmetros e modo de aplicação, mas com o equipamento desligado). Ambos os grupos também receberam o tratamento padrão para espasticidade realizado pela equipe de saúde de reabilitação do hospital. A avaliação do efeito da terapia, para o desfecho primário foi medido pela Escala de Ashworth modificada (MAS), pelo Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade PEDI, a escala da Gross Motor Function Classification System (GMFCS) e a amplitude de movimento passiva do tornozelo analisadas ao final de cada sessão terapêutica da FBM e nos momentos pré e pós período terapêutico de 08 semanas. Resultado: uma análise preliminar piloto dos participantes incluídos (todos GMFCS IV ou V) não demonstrou diferença estatística entre os grupos para nenhum dos desfechos avaliados. As médias da MAS inicial para o grupo de FBM foi de 2,14 ±0,89 e 2,2 9 ±0,44 para o grupo Placebo, e final 0,86 ±0,37 e 1,6 ±0,54 para os grupos FBM e placebo respectivamente. Houve melhora da MAS significativa entre os momentos. Os participantes submetidos à FBM não apresentaram piora da espasticidade e não ocorreu nenhum evento adverso nem efeito colateral à FBM. O tamanho do efeito da FBM para a melhora da espasticidade, em comparação a FBM placebo associada ao exercício nestes participantes identificado com o n2 do teste ANOVA foi de 0,171. Discussão: Novos estudos devem priorizar a FBM em uma população com GMFCSs menores, aplicação em locais com mínima atividade funcional detectável e sobretudo nas populações que apresentem contra-indicações ou que não tenham a oportunidade de realizar um tratamento de reabilitação integrado, para que a terapia seja avaliada em população alvo mais específica e com efeitos mais promissores. Conclusão: Este protocolo de FBM apresentou resultados positivos no tratamento da espasticidade de tríceps sural em crianças com Paralisia Cerebral de maneira segura. Neste estudo não foram observados eventos adversos a curto prazo, e o período terapêutico transcorreu com fácil realização e boa adesão dos participantes.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina – Biofotônica}, note = {Saúde} }