@PHDTHESIS{ 2023:1315081342, title = {Estudo comparativo da utilização da fotobiomodulação e do ultrassom de baixa frequência sobre o contorno corporal: ensaio clínico controlado, randomizado, duplo cego}, year = {2023}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3783", abstract = "A fotobiomodulação (FBM), o ultrassom de baixa frequência (LOFU) e a eletroestimulação muscular têm sido investigados para a redução da gordura localizada. No entanto, não há consenso sobre os melhores parâmetros para a aplicação desses recursos terapêuticos. De fato, ensaios clínicos controlados randomizados combinando essas técnicas são escassos. Assim, o objetivo principal deste estudo foi realizar a comparação da eficácia da associação dessas técnicas sobre o contorno corporal em região de abdômen. Este ensaio clínico controlado, randomizado, duplo-cego e unicêntrico teve a metodologia baseada na utilização do LED infravermelho (830 ± 20 nm; 71 mW/cm²; 127,8 J/cm², 30 min) e do LOFU (30 kHz/3 MHz, 2,5 W/cm², 20 min) isolados ou em combinação, associados à eletroestimulação muscular (2500 Hz, 30 bps, 50%, 20 min), aplicados nesta ordem. Foram recrutadas 79 participantes do sexo feminino, com idade entre 25 e 45 anos, com IMC entre 18,5 e 27,5 kg/m², as quais foram distribuídas entre os quatro grupos a seguir: (A) FBM + LOFU sham + eletroestimulação muscular; (B) FBM sham + LOFU + eletroestimulação muscular; (C) tratamento combinado + eletroestimulação muscular; (D) tratamento combinado sham + eletroestimulação muscular. O protocolo de tratamento consistiu em oito sessões, sendo realizadas 2x/semana por 4 semanas. Foram obtidos os dados antropométricos (massa corporal, altura, IMC, circunferência abdominal, razão cintura-quadril e adipometria), bioimpedância, variáveis psicométricas referentes à qualidade de vida (WHOQOL-BREF) e autoimagem corporal (BSQ-34), registros fotográficos para comparação entre antes e depois e grau de satisfação com o tratamento ao fim do protocolo. Por fim, foram coletadas informações de controle relacionadas aos hábitos alimentares e nível de atividade física realizada durante o período de tratamento. Os dados foram analisados com base no princípio da intenção de tratar. Para a análise estatística, foi adotado o nível de significância de 5%. Verificou-se que todos os grupos apresentaram redução da circunferência abdominal (A: -1,47 ± 0,69 cm, P=0,036; B: -2,59 ± 0,69 cm, P < 0,001; C: -1,87 ± 0,76 cm, P=0,017), exceto o Grupo D. Quando avaliadas as pregas cutâneas na região do tratamento (abdominal e suprailíaca), nenhum dos grupos demonstrou diminuição significativa após as intervenções, porém a comparação das diferenças observadas indicou que o tratamento combinado ativo (Grupo C) se destacou com diferença superior aos grupos que receberam os tratamentos de forma isolada. O exame de bioimpedância identificou que o Grupo B apresentou ganho de massa magra (2,35 ± 1,12 kg, P=0,040), diminuição do percentual de gordura (-3,73 ± 1,72%, P=0,035) e aumento da taxa metabólica basal (TMB) (71,60 ± 33,93 kcal, P=0,039), enquanto o Grupo C apresentou perda de massa magra (-2,84 ± 1,22 kg, P=0,023) e diminuição da TMB (-85,91 ± 37,04 kcal, P=0,024). A relação cintura-quadril se apresentou reduzida em todos os grupos (A: -0,023 ± 0,007, P=0,003; B: -0,019 ± 0,007; P=0,010; C: -0,019 ± 0,008; P=0,024), exceto no Grupo D. Não foram encontradas correlações entre os hábitos alimentares e a prática de atividade física com as que sofreram redução significativa após os tratamentos. A avaliação da qualidade de vida indicou que o Grupo B (LOFU) apresentou melhora no domínio Físico quando comparado com os grupos que receberam FBM (A: 1,97 pontos, IC = 0,17 a 3,77), tratamento combinado ativo (C: 2,36 pontos, IC = 0,50 a 4,22) e tratamento combinado sham (D: 2,84 pontos, IC = 1,00 a 4,68). Na avaliação da autoimagem, novamente o Grupo B foi o único que apresentou redução significativa da pontuação (-12,70 ± 4,46 pontos; P = 0,006). Concluiu-se que, dentre os tratamentos avaliados, LOFU apresentou a maior eficácia na melhora do contorno corporal, enquanto a combinação da FBM e LOFU não gerou efeito sinérgico. Embora bem tolerados, os tratamentos nos parâmetros dosimétricos investigados geraram resultados sutis e quase imperceptíveis na maior parte das participantes tratadas. Por fim, fica evidente que a combinação de tratamentos visando um efeito sinérgico, comum na prática clínica, nem sempre irá gerar resultados superiores aos tratamentos realizados de forma isolada.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina – Biofotônica}, note = {Saúde} }