@MASTERSTHESIS{ 2020:345548476, title = {Fatores associados à acidose metabólica: uma comparação entre pacientes com doença renal crônica em diálise peritoenal e em hemodiálise}, year = {2020}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3803", abstract = "Introdução: A acidose metabólica não é completamente corrigida pelos métodos de diálise e está associada a fatores de risco nutricionais, ósseos e de sobrevida. Uso de quelantes, manejo de reposição de bicarbonato e perfil de pacientes podem explicar diferenças na prevalência e fatores de risco de acidose comparando métodos de diálise. Existem porém poucos dados na literatura que sustentem estas hipóteses. Desta forma, realizamos um estudo para comparar fatores relacionados à acidose em um grupo de pacientes em hemodiálise e diálise peritoneal. Métodos: Este foi um estudo de análise transversal que incluíram pacientes prevalentes em terapia renal substitutiva, com doença renal estágio 5, no mês de julho de 2020, a partir do prontuário eletrônico no serviço de nefrologia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Para análise foram incluídos dados clínicos, demográficos e laboratoriais, além de dados da prescrição médica. A prescrição do quelante cloridrato de sevelamer foi checada individualmente com os pacientes e confrontadas com a prescrição eletrônica. Definimos acidose como bicarbonato < 22 mEq/l, considerando valores antes da sessão para pacientes em hemodiálise. Resultados: Foram incluídos 145 pacientes, com idade média de 47  16 anos, a maioria do sexo masculino e raça branca, 15% diabéticos, 25% em diálise peritoneal. Aproximadamente 52,3% dos pacientes em uso do quelante de fósforo Cloridrato de Sevelamer fazem uso de dose menor que a prescrita, mas não observamos influência deste quelante no bicarbonato sérico. Pacientes com acidose (48,3% da amostra) estavam há mais tempo em hemodiálise, apresentavam maior creatinina, maior fósforo e tendência à menor cálcio sérico. Em hemodiálise, outro fator associado à acidose foi a concentração de bicarbonato do banho de diálise, que foi maior no grupo de pacientes com acidose. Em análise de regressão logística a presença de acidose entre pacientes em hemodiálise e diálise peritoneal se associou de forma independente com maior creatinina (risco relativo 1,12, IC=1,12-1,47, p=0,0001), em modelo ajustado para sexo, bicarbonato do banho, cálcio, fósforo e tempo de diálise. Conclusão: Acidose metabólica é frequente tanto em hemodiálise quanto em diálise peritoneal. A maior creatinina sérica se configurando como um marcador independente da presença de acidose, pode estar refletindo um melhor perfil nutricional destes pacientes.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina – Ciências da Saúde}, note = {Saúde} }