@MASTERSTHESIS{ 2016:1274001390, title = {Efeito da inibição da indoleamina 2,3 dioxigenase associada ao BCG sobre células MB49 de carcinoma de bexiga – estudo in vitro e em modelo animal}, year = {2016}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3819", abstract = "A ressecção transuretral do tumor vesical (RTU), associada à imunoterapia com Bacilo Calmette-Guérin (BCG), é o primeiro passo no tratamento do câncer de bexiga (CB) não invasivo. Embora seja considerada padrão ouro, esta terapêutica parece ter seus benefícios limitados, já que em torno de 50% dos casos recorrem para as formas invasivas no primeiro ano pós RTU, sugerindo que haja algum escape tumoral, mesmo frente à imunoterapia. Levando em consideração que a presença do BCG induz a liberação de interferon-gama, um potente indutor da indoleamina-2,3 dioxigenase (IDO), molécula reconhecida como promotora de escape tumoral, é provável que a IDO tenha participação nos mecanismos desencadeados pela BCG no CB. O objetivo foi verificar o possível envolvimento da enzima IDO em CB, a fim de avaliar sua inibição química com metil-triptofano (MT) como possibilidade terapêutica. Na primeira etapa, ensaios com cultura de células MB49 de CB murino foram realizados. As células foram incubadas com BCG, avaliando-se: viabilidade celular, capacidade de incorporação de BCG e expressão de IDO. Além disso, foi realizada cocultura de células MB49 com células mononucleares e incubação com BCG, a fim de verificar a expressão de IDO. Foi avaliado também o efeito do MT sobre a viabilidade das células MB49. Para a segunda etapa, o modelo de CB ortotópico foi reproduzido, a fim de avaliar o tratamento com MT e BCG. Neste modelo, células MB49 foram inoculadas por via transuretral, sendo o tumor diagnosticado pela presença de hematúria e detecção de massa tumoral por ultrassom. Após estabelecimento tumoral, avaliou-se os tratamentos com MT, BCG e a associação de BCG com MT. Em um período de 35 dias, foram avaliados: sobrevida dos animais, massa e volume tumorais, expressão de IDO e número de linfócitos T intratumorais. Além disso, avaliamos a expressão de IDO em bexiga normal e instilada com BCG. Como resultados in vitro, a incubação com BCG diminui a viabilidade de células MB49 e houve internalização do bacilo pelas células. Células MB49 expressam constitutivamente a IDO e a incubação com BCG aumentou essa expressão. Não observamos efeito da BCG em aumentar a expressão de IDO em células mononlucleares e em cocultura. Houve diminuição da viabilidade celular ao inibirmos a IDO com MT, porém a associação de MT com BCG não potencializou esse efeito. Com relação aos resultados in vivo, as inoculações com 250.000 e 100.000 células MB49 proporcionaram crescimento tumoral exacerbado, levando-nos a diminuir o número para 50.000 células. Mesmo assim, os animais não atingiram o protocolo pré-estabelecido de 35 dias. Não foram observados efeitos dos tratamentos com BCG, MT e BCG+MT sobre os parâmetros propostos. A expressão de IDO está presente em bexiga normal e aumenta significativamente no tumor induzido por MB49. Bexiga normal não tem aumento de IDO após 24 horas de incubação com BCG. Como conclusão, células MB49 expressam IDO em cultura e a incubação com BCG aumenta essa expressão. Anibição da IDO com MT diminui a viabilidade das células MB49. O tumor de células MB49 tem maior expressão de IDO quando comparado à bexiga normal. A ausência de efeito da BCG e do tratamento com MT sobre a evolução dos animais com tumor de células MB49 não descarta a possibilidade destes tratamentos influenciarem o CB, pois neste estudo esse modelo ortotópico foi muito agressivo, oferecendo baixa sobrevida devido a um crescimento tumoral exacerbado.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina – Ciências da Saúde}, note = {Saúde} }