@MASTERSTHESIS{ 2017:2032212843, title = {Efeito dos análogos da insulina glargina e NPH sobre o crescimento de tumor pancreático humano em modelo murino de diabetes melito}, year = {2017}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3826", abstract = "O Diabetes Melito (DM) e o câncer estão entre as doenças mais comuns da população humana mundial. A administração de análogos da insulina de ação prolongada tem sido utilizada no tratamento da hiperglicemia presente no DM e os efeitos hipoglicemiantes são provenientes da ligação com receptores de insulina/insulin-like growth fator (IGF) e respostas intracelulares relacionadas ao metabolismo celular. Alguns estudos sugerem que insulina de ação prolongada, como a Glargina, pode aumentar o risco de câncer. Entretanto, até o presente momento os estudos que demonstram mecanismos intracelulares do câncer de pâncreas em resposta a este análogo são inconclusivos. O objetivo deste estudo foi analisar o efeito da Glargina sobre o crescimento de células de câncer de pâncreas humano em camundongo nude diabético. Além disso, avaliar a proliferação celular, expressão de VEGF e expressão das vias PI3K/AKT, mTOR e ciclina D1. Para tanto, foi utilizada a linhagem de câncer de pâncreas ductal humano BxPC-3, inoculada por via subcutânea em camundongos fêmeas balb/c nude diabéticos induzidos por estreptozotocina. Após indução do DM e inoculação das células, os animais foram tratados com Glargina (grupo GLAR) ou insulina neutral protamine Hagedorn (NPH), ambas na dose de 1U/dia, por 28 dias. Resultados: Ao final do protocolo, verificamos que não houve diferença no ganho de peso entre os 2 grupos (peso no último dia 21,1±1,9g no NPH e 21,8±1,4g no GLAR, p=0,99). Os animais de ambos os grupos apresentaram controle glicêmico semelhante, o que também não alterou a sobrevida dos animais. Com relação ao crescimento tumoral, não houve diferença entre os grupos (1,23 ± 1,70 mm3/dia/g no grupo NPH vs 0,68±0,86 mm3/dia/g no grupo GLAR; p=0,92), e isso se comprova pela análise da proliferação por PCNA e ciclina D1, não havendo diferença na expressão de clicina D1 entre os grupos (expressão relativa de 1,03 ± 0,08 no grupo NPH e 1,21 ± 0,19 no grupo GLAR; p=0,40). Não houve diferença na expressão de VEGF-A e não houve correlação significativa com tamanho tumoral (NPH: R=-0,035, p=0,96; GLAR: R=0,285, p=0,55). Além disso, os tratamentos induziram igualmente a expressão dos receptores de insulina tipo A (expressão relativa de 2,18 ± 2,47 no NPH e 1,26 ± 1,20 no GLAR, p=0,79) e tipo B (expressão relativa de 1,02 ± 0,21 no NPH e 1,40 ± 0,51 no GLAR, p=0,08) e de IGF-I (expressão relativa de 1,02 ± 0,23 no NPH e 0,98 ± 0,21 no GLAR, p=0,67), assim como, induziram semelhantemente as vias relacionadas com o metabolismo e crescimento celular, avaliadas por Western Blot para as vias AKT e mTOR. Concluímos que, no modelo estudado, não houve diferença entre as insulinas Glargina e NPH em relação ao crescimento tumoral, proliferação celular, expressão de receptores insulínicos e de IGF-I e ativação das vias de sinalização AKT e mTOR.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Medicina – Ciências da Saúde}, note = {Saúde} }