@MASTERSTHESIS{ 2004:1171840157, title = {Progressão continuada na rede pública do estado de São Paulo: seus impactos pedagógicos segundo a visão docente}, year = {2004}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/tede/handle/tede/474", abstract = "Este estudo propõe, passados alguns anos da implantação da progressão continuada no ensino fundamental da rede pública paulista, uma pesquisa com o foco no pedagógico, analisando como os professores percebem, em seu dia-a-dia, os impactos que a progressão continuada exerce no seu trabalho. Esta pesquisa possui um enfoque exploratório e qualitativo como via metodológica. Na tentativa de uma compreensão detalhada dos impactos no trabalho pedagógico dos docentes, foram utilizados questionários e entrevistas como elementos de coleta de dados. Para uma melhor compreensão do tema, foi necessário um estudo relativo às reformas do aparelho do Estado ocorridas na década de 1990. Percebemos que essas reformas foram assimiladas e acompanhadas pelo Estado de São Paulo, quando houve a implantação da progressão continuada, mais em função da redução de custos e, não de uma necessidade advinda de estudos envolvendo todos os segmentos interessados, inclusive o professor. Este ficou alijado desse processo. As políticas educacionais implementadas pelo governo paulista a partir de 1995 (gestão Covas seguido por Alckmin), de maneira direta ou indireta influenciaram o trabalho pedagógico do professor. Em função dessa influência, foi necessário realizar uma síntese retrospectiva das políticas educacionais realizadas no Brasil no decorrer do século XX e fazer, principalmente, um levantamento histórico a respeito das medidas implementadas pelo governo paulista, levantando como exemplo a reforma Sampaio Dória em 1920. Foi de suma importância pesquisar a argumentação dos discursos acadêmicos, como a pesquisa realizada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) e o Fórum de Debates promovido pela Secretaria de Estado da Educação do Estado de São Paulo (SEE/SP) em 2002, ambos documentos referentes à atual política, de progressão continuada vigente no ensino fundamental da rede pública de São Paulo. Os docentes, como sujeitos desta pesquisa, argumentaram sobre os impactos da progressão no seu trabalho pedagógico. Este estudo, ao confrontar os trabalhos realizados a partir dos discursos dos docentes sobre a progressão continuada, analisa a aceitabilidade atual desse sistema, as alusões ao que falta e o que deveria ser a progressão, bem como as críticas constantes sobre a ausência do docente na implantação desse sistema e referências àqueles que seriam os responsáveis pela situação atual da escola pública, com ênfase no fazer pedagógico docente.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }