@PHDTHESIS{ 2013:1507035990, title = {A vida que pulsa: formação e trabalho na enfermagem e o lócus da autonomia para exercer o cuidar.}, year = {2013}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/tede/handle/tede/536", abstract = "O tema dessa pesquisa foi a relação entre a formação do Enfermeiro, seu trabalho e a sociedade em que ele desenvolve. O problema que essa pesquisa se propôs a investigar foi como se situa a formação do Enfermeiro na sociedade capitalista de consumo. Partiu-se das seguintes hipóteses: 1) a formação do Enfermeiro no contexto do sistema socioeconômico e cultural vigente tem assumido uma conotação de pseudoformação, fragmentada, unidimensional, isto é, mais focada no binômio saúde-doença, privilegiando os aspectos técnico-científicos, desarticulada das necessidades da realidade social na qual os egressos dos cursos de enfermagem estarão inseridos. 2) a construção de uma formação para a autonomia e para a emancipação se faz possível, suscitando uma postura crítica frente à situação socioeconômica, política e cultural em que se realiza a atividade do profissional da enfermagem, promovendo a autonomia e o auto-desenvolvimento, que transpassem os aspectos meramente técnicos e biológicos, de forma a inserir o saber da enfermagem na unidade do ser humano, no respeito às suas necessidades fundamentais, de forma a superar o reducionismo do binômio saúde-doença. O trabalho da enfermagem, ao ser revestido de um sentido econômico, pode entrar em contradição com o que se almeja para o cuidado, baseado no perfil epidemiológico do processo saúde-doença. 3) as histórias orais de vida de Enfermeiras professoras de enfermagem e Enfermeiras podem contribuir para pensar um projeto pedagógico alternativo em enfermagem. Os objetivos do estudo consistiram em: a) analisar como ocorre a formação do Enfermeiro, tendo em vista as estruturas macrossociais determinantes do processo saúde-doença; b) descrever como as Enfermeiras professoras de enfermagem e as Enfermeiras compreendem a construção do processo formativo e a possibilidade do desenvolvimento do exercício da autonomia no cuidar; c) identificar se existe a possibilidade de superar, no projeto formativo, a hegemonia do capitalismo e da sua universalidade técnico-científica e consumista na área da saúde. Os sujeitos foram quatro Enfermeiras, duas delas também educadoras, atuando diretamente com a formação de Enfermeiros. Como metodologia de pesquisa empírica foi utilizada a história oral de vida. O referencial teórico utilizado foi a Teoria Crítica da Escola de Frankfurt. Dos resultados pode-se destacar que a vida pulsa na enfermagem, em busca da autonomia para exercer o cuidar, apesar das complexas relações entre o modelo científico vigente, as políticas públicas de saúde, as práticas de gestão, as políticas de formação e as práticas de formação. Nesse cenário, surge a necessidade de se repensar o modelo de formação do profissional de saúde a partir da compreensão que saúde e doença são formas pelas quais a vida se manifesta, são experiências únicas e subjetivas, que vão além das questões postas pelo capitalismo, donde se apresenta a tensão entre a subjetividade da doença e a objetividade desse modelo de se fazer saúde.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }