@MASTERSTHESIS{ 2009:148113686, title = {Análise do equilíbrio estático em indivíduos com paralisia cerebral submetidos ao bloqueio neuromuscular e à estimulação elétrica funcional}, year = {2009}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/tede/handle/tede/809", abstract = "A espasticidade é uma das principais complicações observadas na Paralisia Cerebral (PC), interferindo diretamente no processo de reabilitação. A toxina botulínica tipo A (TBA) e a estimulação elétrica funcional (FES) são formas de tratamento muito utilizadas, na tentativa de diminuir a espasticidade de grupos musculares específicos e, consequentemente, de melhorar o equilíbrio estático e a deambulação desses indivíduos. Este estudo teve como objetivo verificar e comparar o equilíbrio estático em indivíduos com PC do tipo diparético espástico, após serem submetidos TBA associada à FES. A amostra foi composta por 18 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 05 e 17 anos (9,11±3,28), 9 do sexo feminino e 9 do sexo masculino, divididos em três grupos: o grupo saudável (GS), o grupo tratado com fisioterapia convencional (GC) e o grupo tratado com TBA e FES (GTF), cada um dos grupos com 6 indivíduos. Para avaliar o grau de espasticidade dos grupos GTF e GC foi utilizada a escala de Ashworth modificada. Para análise do equilíbrio estático foi utilizado uma plataforma de pressão. A coleta foi realizada em duas condições: olhos abertos (OA) e olhos fechados (OF), com duração de 30 segundos cada. Todos os grupos foram submetidos a uma avaliação inicial; o GC realizou a 2ª avaliação três meses após a primeira, e foi tratado com sessões de fisioterapia convencional, 2 vezes por semana, durante três meses; o GTF foi avaliado em quatro momentos e foi tratado com TBA associada à FES, 2 vezes por semana, com duração de 30 minutos cada sessão. O GS não foi submetido a nenhuma intervenção e foi avaliado em um único momento. Observou-se uma redução significativa da espasticidade no GTF, enquanto que para o GC não foi observada redução com significância estatística. Os resultados do presente estudo demonstraram que houve redução significativa dos valores de área total de deslocamento quando comparados os valores entre GTF, na condição de OA, entre 1° e 2° avaliações (p<0,05); entre 2° e 4° avaliações (p<0,01) e entre 2° e 3° avaliações (p<0,05). O mesmo ocorreu para os valores de deslocamento do centro de pressão (COP) ao longo das quatro avaliações nos eixos ântero-posterior (A/P) e médio-lateral (M/L). Os valores de área e deslocamento do COP nos eixos A/P e M/L tiveram uma redução não significativa (p>0,01) entre a 1° e 2° avaliações do GC. Comparando os grupos GS com os GC e GTF observou-se uma diferença significativa apenas entre o GS e o GTF (1°avaliação), o mesmo não foi observado na 4° avaliação indicando uma aproximação do grupo GTF com o GS após tratamento. Para a comparação entre as condições de OA e OF intra-grupos observou-se sempre um aumento dos valores na condição de OF. Desta forma, nosso estudo sugere uma redução da espasticidade e dos valores de área e deslocamento do COP após o tratamento de TBA associada à FES, sugere-se a continuidade deste utilizando-se uma amostra maior e divisão dos grupos por tipo de tratamento a fim de confirmar os dados aqui encontrados.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }