@MASTERSTHESIS{ 2009:908413258, title = {Análise comparativa entre pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica submetidos a programa de reabilitação pulmonar em clínica especializada e em regime domiciliar}, year = {2009}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/tede/handle/tede/812", abstract = "A DPOC é uma causa comum de morbidade e mortalidade englobando um grande número de sujeitos em ambos os países desenvolvidos e subdesenvolvidos. Ela representa um significante custo para pacientes, família e sociedade. O programa de reabilitação pulmonar (PRP) é um programa multidisciplinar que integra componentes de treino de exercícios, educação, terapia nutricional, suporte psicológico e promove um auto-cuidado sendo efetiva na DPOC, pois resulta em melhora na dispneia, fadiga e qualidade de vida. O PRP oferece, portanto, a possibilidade de melhora dos desfechos clínicos e reduz os custos agregados diretos e indiretos associados à DPOC. Apesar de sua eficácia estar comprovada e das fortes recomendações científicas para uso rotineiro nos cuidados à DPOC, a RP é amplamente subutilizada. Estratégias para aumentar o acesso à RP são necessárias. Portanto, a reabilitação pulmonar domiciliar auto-monitorada é uma alternativa à reabilitação ambulatorial. Partindo desta premissa, nós investigamos pacientes com DPOC leve, moderada e grave, submetidos a um PRP ambulatorial e domiciliar durante 12 semanas. A amostra inicial consistiu em 207 pacientes, onde a principal causa relacionada ao desenvolvimento da DPOC foi o tabagismo atual ou prévio (92% dos casos). O sintoma mais frequentemente relatado foi a dispnéia (95,0%), seguida de tosse (86,1%), sibilância (69,4%) e secreção brônquica (40,0%). Avaliando-se o histórico clínico dos casos identificou-se, além da DPOC, um número significativo de comorbidades, sendo as cardiovasculares e neurológicas mais prevalentes. Os pacientes que atendiam aos critérios de inclusão foram divididos em 3 grupos distintos. Um grupo de pacientes denominado de PRP Ambulatorial (RPA) realizou todas as atividades na clínica, o outro grupo chamado de PRP Domiciliar (RPD) que executou as atividades no domicilio e um grupo controle (CON). O PRP ambulatorial consistiu em uma combinação de exercícios aeróbicos e de fortalecimento de membros superiores e inferiores, com frequência de 3 vezes por semana durante 12 semanas. A variação da distância percorrida no TC6 após a participação no programa de reabilitação mostrou-se diferente (p<0,05) nos grupos RPA e RPD em relação ao grupo controle, o que também foi observado no índice BODE (p<0,001). Após a realização deste estudo, podemos concluir que o programa de reabilitação pulmonar domiciliar auto-monitorado é tão eficaz quanto o programa de reabilitação pulmonar ambulatorial, sendo uma alternativa válida na abordagem terapêutica de pacientes portadores de DPOC.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }