@PHDTHESIS{ 2015:597713254, title = {A trajetória escolar no processo de aquisição da escrita e da leitura}, year = {2015}, url = "https://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1165", abstract = "Este trabalho investiga a aquisição da escrita e da leitura, ao final do Ciclo I do ensino fundamental, de 38 alunos de uma escola pública da rede estadual na Grande São Paulo, apontados pelo professor como tendo alguma dificuldade de aprendizagem no início de seu processo de alfabetização. Caracteriza-se como um estudo, numa perspectiva longitudinal, sobre a trajetória do processo de aquisição da escrita e da leitura dos alunos, em dois momentos distintos: no 2º e no 5º ano do Ciclo I, por meio da fala de professores regentes, da equipe de gestão e de fichas individuais sobre os alunos, preenchidas pelos professores. O objetivo foi verificar se a trajetória escolar do aluno sofre influência direta ou indireta das percepções, contradições e/ou discrepâncias, certezas e/ou incertezas do professor, como também de condições adversas e/ou outros fatores sociais, econômicos e políticos. O ponto de partida foi a dissertação de mestrado que investigou a relação entre a queixa do professor e o fracasso escolar. Após a localização do prontuário dos 38 alunos, realizou-se entrevista semiestruturada com nove professores regentes de classes de 5º ano do Ciclo I, onde se encontravam 25 desses alunos. As entrevistas foram comparadas com outras realizadas no início do ciclo de alfabetização sobre os mesmos alunos. A partir da análise qualitativa das entrevistas, à luz do pensamento complexo de Edgar Morin e levando-se em conta a tríade aluno-professor-contexto, composta de três dimensões complementares, concorrentes e antagônicas, puderam ser identificadas as seguintes categorias temáticas: causa das dificuldades de aprendizagem, avaliação do processo de aquisição da escrita e da leitura, encaminhamento do aluno e/ou recomendações, intervenção do professor ou da escola, interferências do contexto no processo. Observa-se que o professor empreende ações em relação a seus alunos, tais como encaminhamentos, recomendações e intervenções que já se encontram disponíveis na comunidade, mas não acompanha o efeito dessa ação. O professor encontra dificuldade em relação à mudança de paradigma, não se apropriando adequadamente da concepção construtivista, e passa a usar de maneira inadequada tanto essa concepção quanto a empirista, provocando um descompasso no processo de ensino e, consequentemente, no de aprendizagem. O professor necessita considerar a si próprio como sujeito do processo de ensino e ao aluno como sujeito do processo de aprendizagem, e compreender que esses dois processos são antagônicos, porém complementares. Assim como os alunos sofrem a interferência das percepções, contradições e/ou discrepâncias, certezas e/ou incertezas do professor, este é produzido e produz o ensino, e também é influenciado pela sua formação. Nesse sentido, a aquisição da escrita e leitura pelos alunos sofre a influência da formação de professores que é realizada nas universidades, donde se deduz que as mudanças devem ocorrer nesse nível de ensino, com reflexão sobre as matrizes curriculares para a formação desse profissional, que, de certa forma, torna-se refém de tal contexto.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }