@MASTERSTHESIS{ 2015:1646847826, title = {Avaliação da atividade eletromiográfica, força de mordida e associação com disfunção temporomandibular em pacientes hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico}, year = {2015}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1335", abstract = "O Acidente Vascular Encefálico é um importante agravo à saúde da população mundial, que cursa com prejuízos motores que podem comprometer os músculos mastigatórios. O objetivo deste estudo foi avaliar se a hemiparesia completa, proveniente de um AVE, pode causar maior comprometimento orofacial, alterando a atividade eletromiográfica e a força dos músculos mastigatórios associado à disfunção temporomandibular quando comparada à hemiparesia incompleta. Foram avaliados indivíduos hemiparéticos pós-ave com idade entre 18 a 75 anos. A amostra foi dividida em dois grupos, sendo: Hemiparéticos Completos contendo 29 indivíduos e hemiparéticos incompletos contendo 21 indivíduos. Todos os grupos foram submetidos à avaliação para diagnóstico da DTM através do RDC/TMD, força de mordida através do Dinamômetro da Kratos® e eletromiografia dos músculos mastigatórios empregando-se um eletromiógrafo de 4 canais da EMG System®. Os resultados obtidos foram computados e análise estatística realizada utilizando nível de significância de 95% (p<0,05), onde se observou diferença estatisticamente significante na DTM entre os hemiparéticos completos e incompletos (p=0,01). No entanto quanto a FM não foi observada diferença estatística intergrupos e/ou intragrupos. Quanto à função do membro superior, avaliada pelo SSQOL, e sua relação com a saúde oral, avaliada pelo OHIP-14, foi possível observar correlação estatisticamente significativa nos domínios Dor Física, Limitação Funcional, Desconforto Psicológico, Incapacidade Física, Incapacidade Social, Desvantagem Social e Incapacidade Psicológica. Em todos os domínios citados acima, as correlações foram negativas. Em relação à eletromiografia, foi observada diferença estatisticamente significativa durante o repouso, na avaliação intergrupos, tanto no lado direito (p=0,005) como no esquerdo (p=0,005). Verificou-se uma correlação negativa, de moderada magnitude (-0,643) (p=0,02), entre os sinais eletromiográficos em repouso e os indivíduos do sexo masculino que não apresentaram DTM no grupo de hemiparéticos completos. Quanto ao tempo de lesão, também foi observada uma correlação negativa, de moderada magnitude (-0,663) (p=0,00) entre o tempo de lesão e o sinal eletromiográfico em indivíduos sem DTM também no grupo dos hemiparéticos completos, o que nos permitiu concluir que existe relação entre DTM, tempo de lesão e EMG nos indivíduos hemiparéticos pós-acidente vascular encefálico, com exceção da FM que não mostrou relação com a hemiparesia. Por fim, a função orofacial precisa ser melhor compreendida, pois agregará valor imensurável na reabilitação destes indivíduos.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }