@MASTERSTHESIS{ 2016:1919255250, title = {Homo deficiens: tecendo metáforas para os abismos e progressos do eu}, year = {2016}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1399", abstract = "Esta pesquisa tem como tema a problemática dos processos de inclusão do homo deficiens, traçando um percurso histórico de exclusão e segregação, que permanecem no ambienteescolar e nos conceitos de leis brasileiras vigentes. O estudo demonstra que durante séculos o tratamento oferecido às pessoas que sofressem de qualquer tipo de deficiência era o isolamento social completo e definitivo, com a criação de instituições totalitárias como manicômios, hospícios, colégios internos. Mas, embora atualmente as leis oportunizem os acessos ao ensino regular, isto ainda éinsuficiente, pois o diferente ainda vivencia a humilhação em sua cotidianidade, acompanhada de mito e preconceito. Estes entraves geram a necessidade de estudos e mudanças radicais acerca da compreensão da condição do homo deficiense de políticas inclusivas, com base nos direitos humanos de uma sociedade e no direito à escola para todos, independentemente de suas diferenças. O objeto de estudo é a escola regular e atletas paralímpicos. As hipóteses apontadas são: a) a escola regular promove a inserção do deficiente; b) o esporte promove a ecologia da ação e auxilia o desenvolvimento do ser. O objetivo é compreender as experiências e vivências educacionais e escolares do atleta paralímpico e do para-atleta, além de identificar a presençade possíveis atos discriminatórios durante o processo de escolarização. O método utilizado neste estudo é o qualitativo, por meio de pesquisa de campo de história oral com questões norteadoras. Foram realizadas cinco entrevistas no ano de 2015. As entrevistas realizadas demonstraram que a escola regular apenas promove a inserção do deficiente, não garantindo sua real inclusão e a igualdade nos direitos de desenvolvimento pleno, enquanto o esporte promove a ecologia da ação ao homo deficiens, transpondo barreiras e limitações atribuídas, superando o pensamento discriminador e excludente. Ao longo de séculos de história social e educacional, as explicações sobre a diversidade humana enfatizaram os aspectos negativos e reducionistas do homo deficiens, sendo o tema pouco debatido e sempre marginalizado. Isto mostra que as práticas excludentes se perpetuame são repassadas por gerações e em contextos conturbados e discriminatórios, gerando a necessidade de uma ruptura paradigmática completa e radical sobre as incompreensões acerca do homo deficiens e sobre a inclusão educacional e social.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }