@PHDTHESIS{ 2016:1787382422, title = {Comparação do efeito do laser em baixa intensidade (660 e 780 nm) sobre a polarização de macrófagos e a modulação da expressão e síntese de citosinas envolvidas no reparo muscular}, year = {2016}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1829", abstract = "As interações entre o músculo e os macrófagos que o invadem após a ocorrência da lesão são determinantes para a evolução do reparo deste tecido. Neste sentido, o laser em baixa intensidade (LBI) tem sido muito utilizado no tratamento destas lesões no âmbito clínico e experimental, mas pouco se conhece a respeito dos seus efeitos sobre os macrófagos e seus produtos. O objetivo principal deste estudo foi comparar os efeitos do LBI vermelho e infravermelho sobre o papel dos macrófagos no reparo muscular. Inicialmente foi realizada uma avaliação dose-resposta do efeito da irradiação com os dois comprimentos de onda (em 6 combinações de parâmetros dosimétricos) sobre a expressão gênica e proteica de IL-6, TNF-α, IL-1β por macrófagos de perfil M1(pró-inflamatório). Após a escolha das duas combinações de parâmetros que melhor modularam a expressão das três citocinas, foi realizada a avaliação do efeito de sobrenadantes de macrófagos de perfil M1 irradiados com estas duas combinações de parâmetros sobre a diferenciação de células precursoras miogênicas. Para tanto, culturas da linhagem de macrófagos J774 foram ativadas para o fenótipo inflamatório M1 e irradiadas em 2 comprimentos de onda (660nm e 780nm) com 3 combinações de parâmetros diferentes (20mW; 5J/cm2; 0,2J; 40 mW; 10J/cm2; 0,4J; ou 70 mW; 17,5J/cm2; 1J). Foi realizada a análise da expressão das citocinas IL-6, TNF-α, IL-1β por meio de qRT-PCR. O sobrenadante das culturas foi utilizado (24h após irradiações) para avaliar a produção proteica das três citocinas (ELISA) e para tratar células precursoras miogênicas (C2C12) com intuito de analisar sua diferenciação pela imunomarcação de miogenina. macrófagos não irradiadas serviram como controle. Foram realizados três experimentos independentes, em cada metodologia citada. Nos experimentos in vivo foi avaliado o perfil fenotípico dos macrófagos presentes em lesões musculares agudas tratadas com os dois comprimentos de onda, bem como a evolução do reparo tecidual nas duas situações. Para a análise in vivo, foram utilizados ratos Wistar, divididos em 04 grupos: controle (n=5); lesão muscular sem tratamento (n=15); lesão muscular tratada com LBI vermelho (n=15) e lesão muscular tratada com LBI infravermelho (n=15). Após 2, 4, e 7 dias, os animais foram sacrificados e o músculo tibial anterior foi retirado e processado para análise por imuno-histoquímica. Nos experimentos in vivo foi avaliado o perfil fenotípico dos macrófagos presentes em lesões musculares agudas tratadas com os dois comprimentos de onda, bem como a evolução do reparo tecidual nas duas situações.Os dados de imuno-expressão dos macrófagos totais (CD68+), perfil M2 (CD206+ e CD163+) foram correlacionados com as diferentes etapas do processo de reparo do músculo esquelético. Foi realizada análise morfológica qualitativa e quantitativa das células inflamatórias totais, mionecrose, vasos sanguíneos e fibras musculares imaturas. Todos os resultados foram submetidos à análise estatística. Os resultados in vitro demonstraram que o LBI infravermelho foi mais eficiente que o LBI vermelho em diminuir a expressão gênica e produção protéica de IL-6 e TNF-α por macrófagos de fenótipo M1 irradiados com estes lasers e que a irradiação com LBI de 660nm reduziu a expressão de miogenina em mioblastos tratados com sobrenadantes destes macrófagos. Os resultados in vivo demonstraram, quando da comparação com o grupo não tratado, que em 2 dias, as irradiações com LBI vermelho e com o infravermelho foram capazes de reduzir a mionecrose, o número de células inflamatórias e o número de macrófagos CD68+ e ainda de aumentar a angiogênese. Neste período somente a irradiação com laser de 780nm gerou aumento no número de macrófagos de perfil M2 (CD206+ e CD163+). Em 4 dias, somente a irradiação com o LBI de 780nm foi capaz de reduzir a mionecrose, as células inflamatórias e ainda aumentar a angiogênese, mas ambos os LBI reduziram o número de células CD68+. Em 7 dias, ambos os LBI diminuíram as células inflamatórias, aumentaram a angiogênese e o número de células CD163+. Neste período, somente o LBI de 780nm aumentou o numero de fibras imaturas e de células CD206+. A somatória dos resultados das avaliações in vitro e in vivo, permite concluir que a irradiação com laser infravermelho pode gerar efeitos superiores ao laser vermelho no tratamento de lesões musculares agudas e provavelmente esta modulação pode estar ligada sua maior capacidade de modular a ativação e a polarização de macrófagos.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }