@PHDTHESIS{ 2018:1100286498, title = {Análise do tempo de resposta de contração dos músculos do assoalho pélvico provocado pela tosse entre mulheres continentes e com incontinência urinária de esforço}, year = {2018}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/1891", abstract = "Contextualização: O enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico (MAPs) tem sido considerada uma das principais causas da incontinência urinária por esforço (IUE). Dessa maneira, o tratamento fisioterapêutico, classicamente, se voltou para o fortalecimento desses músculos. Nesse estudo foi hipotetizado que, além da fraqueza dos MAP, essa disfunção também pode estar relacionada à uma alteração no padrão de resposta reflexa desses músculos. Objetivo: Os objetivos deste estudo foram comparar o tempo de resposta da contração e a força dos MAPs induzidos pela tosse entre mulheres continentes e com IUE e, realizar uma revisão de literatura sobre o uso do biofeedback para treinamento muscular do assoalho pélvico em mulheres com essa disfunção. Métodos: Estudo I: Foi realizada uma revisão sistemática com uma busca nas bases de dados Science Direct, Embase, MEDLINE, Pedro, SciELO, CINAHL e LILACS por ensaios clinicos randomizados que tivessem o biofeedback (BF) como instrumento terapeutico para a IUE. Estudo II: Esse foi um estudo transversal que avaliou os MAPs durante a tosse de 20 mulheres saudáveis e 20 mulheres com IUE. A avaliação clínica consistiu na aplicação dos questionários que avaliaram a gravidade da incontinência urinária e a qualidade de vida. A captação dos sinais foi realizada com um sistema de aquisição com 4 canais (EMG System do Brasil Ltda®) para captar os sinais obtidos por meio da dinamometria vaginal, da eletromiografia (EMG) do músculo obliquo externo direito e da acelerometria. Para análise estatística foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk, t independente ou Mann-Whitney test de acordo com a distribuição dos dados e a análise de covariância (ANCOVA) com test post hoc de Bonferrone. A significância estatística considerada para todos os testes foi de p<0,05. Resultados: Estudo I: o treinamento dos MAPs com BF não foi melhor do que o grupo controle (sem treinamento e orientação, estimulação elétrica vaginal). No entanto, estes resultados contraditórios e a má qualidade dos estudos provavelmente não são clinicamente significativos. Estudo II: A resposta de contração dos MAPs foi significativamente diferente entre os grupos para o tempo de ativação dos MAPs (F=19.51, P <0.0001,p2=0.61), Tempo de ativação do músculo obliquo externo (F=11.41, P < 0.002, p2=0.23) e tempo do pulso da tosse (F=4.21, P < 0.04, p2=0.10). Conclusão: A revisão sistemática fornece evidências de que a treinamento dos MAPs com BF não oferece benefícios terapêuticos superiores a outros tipos de intervenções no tratamento da IUE feminina. O estudo tranversal mostrou que mulheres com IUE apresentam atraso na resposta da contração dos MAPs induzidos pela tosse.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Ciências da Reabilitação}, note = {Saúde} }