@PHDTHESIS{ 2019:1612029425, title = {Crianças em cena: subjetividade, infância e educação infantil}, year = {2019}, url = "http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/2132", abstract = "A presente pesquisa traz, como objeto de estudo, a subjetividade infantil tendo como norte a seguinte indagação: como as relações socioculturais tecidas no seio da escola de educação de crianças interferem na construção dessa subjetividade? Diante da finalidade de compreensão das correlações existentes entre a objetividade social e cultural, produzidas no âmbito da escola de crianças, e o percurso de individuação infantil, estabelecemos como objetivos específicos: compreender o papel da Indústria Cultural frente à negação da subjetividade infantil; apreender os elementos presentes na escola de educação de crianças que têm negado a individuação dos pequenos; e identificar as formas de resistência produzidas pelas crianças frente aos elementos que têm negado sua subjetivação. O pressuposto central da presente tese é a de que a escola de crianças funciona como um instrumento privilegiado no processo de construção da subjetividade infantil. Tal pressuposto nos levou a elencar as seguintes hipóteses: a Indústria cultural, ao criar mecanismos que inserem as crianças no universo adulto pelo viés do consumo, atua de forma contundente na negação da subjetividade infantil; no âmbito da escola de crianças, a tendência que tem marcado as relações socioculturais estabelecidas entre elas e os adultos é a de negação da subjetividade dos pequenos. Do ponto de vista teórico-metodológico, pautamo-nos na Teoria Critica da sociedade, sobretudo, nas contribuições dos pesquisadores da primeira geração da Escola de Frankfurt. Os procedimentos metodológicos tiveram como escopo a observação participante realizada em uma Escola Municipal de Educação Infantil da cidade de São Paulo. Tal observação foi traduzida no corpo da pesquisa por meio de cenas do cotidiano escolar que nos apresentaram as ambiguidades dos processos relacionais nela desenvolvidas. O percurso investigativo nos revelou os mecanismos pelos quais a indústria cultural tem atuado na negação da subjetividade infantil; as formas como as relações socioculturais estabelecidas no cotidiano escolar corroboram para a tendência da negação da subjetividade infantil e, por fim, demonstram as formas de resistência criadas pelos pequenos diante das situações que os negam em suas individualidades. Ao terem suas subjetividades negadas, as crianças constroem, no interior da própria negação, ações de transgressão e subversão que traduzem o contínuo percurso de construção-desconstrução-reconstrução da individualidade infantil.", publisher = {Universidade Nove de Julho}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Educação}, note = {Educação} }