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Tipo do documento: Tese
Título: O impacto da rosuvastatina no remodelamento cardíaco pós infarto agudo do miocárdio em ratas
Título(s) alternativo(s): The impact of rosuvastatin on cardiac remodeling after acute myocardial infarction in female rats
Autor: Fernandes, Daniella Marques 
Primeiro orientador: Consolim-Colombo, Fernanda Marciano
Primeiro membro da banca: Consolim-Colombo, Fernanda Marciano
Segundo membro da banca: Correia, Marilia de Almeida
Terceiro membro da banca: Farah, Vera de Moura Azevedo
Quarto membro da banca: Irigoyen, Maria Claudia Costa
Resumo: Introdução: O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma das principais causas de óbitos em mulheres na pós-menopausa. Há uma relação direta entre redução de estrógenos, dislipidemia, inflamação crônica de baixa intensidade, desenvolvimento de doenças cardiovasculares, e pior remodelamento cardíaco após IAM em mulheres. As estatinas, reduzem eventos cardiovasculares a longo prazo. Alguns tipos de estatinas, como a rosuvastatina, apresentam efeitos pleiotrópicos, e podem melhorar o balanço autonômico e reduzir o processo inflamatório vascular e sistêmico, em especial no sexo masculino. Existem escassas informações sobre os efeitos pleiotrópicos das estatinas na modulação autonômica e no remodelamento cardíaco após o IAM em ratas privadas ou não de estrógenos. Objetivos: Avaliar os efeitos da Rosuvastatina sobre o balanço simpato-vagal e alterações morfo-funcionais do coração após IAM em ratas ooforectomizadas. Métodos: Fêmeas da espécie Rattus norvegicus da linhagem Wistar, de 8-10 semanas de idade, foram divididas aleatoriamente em 4 quatro grupos: intactas, intactas e infartadas, ooforectomizadas, e ooforectomizadas e infartadas. Cada grupo foi subdividido em outros dois: placebo e tratado com rosuvastatina. A ooforectomia bilateral foi realizada por retirada direta dos ovários após incisão abdominal (dia 1 do protocolo); o IAM foi obtido pela ligadura direta da artéria coronária esquerda, após toracotomia (dia 7); a rosuvastatina foi administrada na dose de 0,15 mg/Kg/dia, por 30 dias, administrada por gavagem 1x dia, iniciada 48hs antes do IAM (dia 5). A canulação da artéria femoral foi realizada (dia 34) para registrar as curvas de pressão arterial (dia 35), e posterior análise das variáveis autonômicas (sensibilidade baroreflexa, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial) e o estudo ecocardiográfico para obtenção de parâmetros morfofuncionais do coração (dia 35). Análise estatística: analisamos o efeito da rosuvastatina em três condições: em ratas com estrógenos normais (intactas); ratas com redução de estrógeno (ooforectomizadas), e mimetizando um ciclo de vida. A normalidade dos dados foi testada com o teste Shapiro Wilk. Para comparação entre os grupos foi utilizado o este de ANOVA de medidas repetidas, seguido pelo teste post hoc de Tukey. Os resultados foram apresentados como média e desvio padrão; as diferenças foram consideradas estatisticamente significantes quando o valor de p<0,05. Resultados: Os dados obtidos na análise da condição de estrógeno reduzido (fêmeas ooforectomizadas) demonstrou a modulação autonômica através da redução dos parâmetros basais como a pressão arterial sistólica (PAS) e pressão arterial média (PAM). Além disso, pudemos inferir melhora na sensibilidade barorreflexa, restaurando os efeitos deletérios ao controle reflexo cardiovascular pós infarto. O IAM causou, como esperado, aumento do ventrículo esquerdo e redução da sua função sistólica. A análise da condição de estrógeno normal (intactas) e estrógeno reduzido (ooforectomizadas) evidenciou que o tratamento com rosuvastatina em fêmeas com ou sem IAM não modificou os parâmetros morfofuncionais do coração. Conclusão: O presente estudo nos permite concluir que os efeitos do tratamento com Rosuvastatina consegue modular parâmetros basais como a PAS e PAM em ratas ooforectomizadas e infartadas, melhorar a sensibilidade barorrefelexa, porém não melhora as funções morfo-funcionais do coração após IAM em ratas ooforectomizadas.
Abstract: Introduction: Acute myocardial infarction (AMI) is one of the main causes of death in postmenopausal women. There is a direct relationship between estrogen reduction, dyslipidemia, low-intensity chronic inflammation, development of cardiovascular disease, and worse cardiac remodeling after AMI in women. Statins reduce long-term cardiovascular events. Some types of statins, such as rosuvastatin, have pleiotropic effects and can improve autonomic balance and reduce the vascular and systemic inflammatory process, especially in males. There is little information about the pleiotropic effects of statins on autonomic modulation and cardiac remodeling after AMI in estrogen-deprived or non-estrogenic female rats. Objectives: To evaluate the effects of Rosuvastatin on the sympathovagal balance and morphofunctional changes of the heart after AMI in ovariectomized rats. Methods: Female Rattus norvegicus of the Wistar lineage, 8-10 weeks old, were randomly divided into four groups: intact, intact and infarcted, ovariectomized, and ovariectomized and infarcted. Each group was subdivided into two others: placebo and treated with rosuvastatin. Bilateral oophorectomy was performed by direct removal of the ovaries after an abdominal incision (day 1 of the protocol); AMI was obtained by direct ligation of the left coronary artery, after thoracotomy (day 7); rosuvastatin was administered at a dose of 0.15 mg/kg/day, for 30 days, administered by gavage 1x day, started 48 hours before the AMI (day 5). Cannulation of the femoral artery was performed (day 34) to record blood pressure curves (day 35), and subsequent analysis of autonomic variables (baroreflex sensitivity, heart rate variability and blood pressure) and echocardiographic study to obtain morphofunctional parameters of the heart (day 35). Statistical analysis: we analyzed the effect of rosuvastatin under three conditions: in female rats with normal (intact) estrogens; rats with reduced estrogen (ovariectomized), and mimicking a life cycle. Data normality was tested with the Shapiro Wilk test. For comparison between groups, the east of repeated measures ANOVA was used, followed by Tukey's post hoc test. Results: were presented as mean and standard deviation; differences were considered statistically significant when p<0.05. Results: The data obtained in the analysis of the reduced estrogen condition (ovariectomized females) demonstrated the autonomic modulation through the reduction of baseline parameters such as systolic blood pressure (SBP) and mean arterial pressure (MAP). In addition, we were able to infer an improvement in baroreflex sensitivity, restoring the deleterious effects to cardiovascular reflex control after infarction. As expected, AMI caused an enlargement of the left ventricle and a reduction in its systolic function. The analysis of the condition of normal estrogen (intact) and reduced estrogen (ovariectomized) showed that treatment with rosuvastatin in females with or without AMI did not modify the morphofunctional parameters of the heart. Conclusion: The present study allows us to conclude that the effects of treatment with Rosuvastatin can modulate basal parameters such as SBP and MBP in ovariectomized and infarcted rats, improve baroreflex sensitivity, but it does not improve the morphofunctional functions of the heart after AMI in ovariectomized rats .
Palavras-chave: infarto agudo do miocárdio
inflamação
remodelamento cardíaco
rosuvastatina
fêmeas
acute myocardial infarction
inflammation
cardiac remodeling
rosuvastatin
females
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Nove de Julho
Sigla da instituição: UNINOVE
Departamento: Saúde
Programa: Programa de Mestrado em Medicina
Citação: Fernandes, Daniella Marques. O impacto da rosuvastatina no remodelamento cardíaco pós infarto agudo do miocárdio em ratas. 2021. 85 f. Tese( Programa de Mestrado em Medicina) - Universidade Nove de Julho, São Paulo.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3311
Data de defesa: 13-Dez-2021
Aparece nas coleções:Programa de Mestrado em Medicina

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