Exportar este item: EndNote BibTex

Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3329
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.creatorBarros, Rodrigo Fernandes de-
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/9461489069881254por
dc.contributor.advisor1Penatti, Carlos Alberto Avellaneda-
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7792587919251431por
dc.contributor.referee1Penatti, Carlos Alberto Avellaneda-
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7792587919251431por
dc.contributor.referee2Bechara, Etelvino José Henriques-
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/7069264281185562por
dc.contributor.referee3Angelis, Kátia de-
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/4299344810509965por
dc.date.accessioned2024-04-09T15:56:12Z-
dc.date.issued2016-03-10-
dc.identifier.citationBarros, Rodrigo Fernandes de. Modelo animal no estudo de porfirias: perfil de alterações neuropsiquiátricas e disautonômicas. 2016. 80 f. Dissertação( Programa de Mestrado em Medicina) - Universidade Nove de Julho, São Paulo.por
dc.identifier.urihttp://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3329-
dc.description.resumoPorfirias são desarranjos bioquímicos advindos de deficiências enzimáticas congênitas ou adquiridos na formação do grupo heme. Porfiria aguda intermitente (PAI) está entre as principais formas de hepatoporfiria congênita, indíviduos acometidos podem manifestar disfunções hepáticas, sintomas neuropsiquiátricos e neuroviscerais, estes últimos de predomínio hemodinâmico. Muitos destes efeitos patológicos na PAI assumidamente acontencem pelo acúmulo do ácido 5aminolevulínico (ALA) e carecem de melhor caracterização fenomenológica e mecanística. A partir de um modelo experimental de PAI com roedores expostos a altas concentrações do ALA, análogo ao que ocorre nas crises clínicas de porfirias em humanos, nosso objetivo foi verificar e avaliar o comportamento social destes animais através de paradigmas comportamentais, determinar as alterações hemodinâmicas decorrentes dos efeitos neuroviscerais descritos na PAI de forma mensurável e ainda quantificar à sensibilidade dolorosa como parte da lesão neuropática descrita nas crises porfíricas. Em todos os experimentos, os roedores foram tratados cronicamente com ALA 40 mg/kg intraperitonealmente. Para os estudos comportamentais e de dor periférica, foram utilizados camundongos da linhagem C57BL/6 machos e fêmeas. Ratos da linhagem Wistar de ambos os sexos foram utilizados na experimentação para o acesso aos parâmetros hemodinâmicos. Ao final do tratamento, os animais foram testados de forma organizada e sequencial com os paradigmas comportamentais de exploração ao meio/nível de ansiedade (teste de campo aberto) e compulsividade (teste do ‘marble burying’), de dor neurogênica (método de Von Frey eletrônico) e agressividade ofensiva (teste do residente-intruso). Os parâmetros hemodinâmicos foram identificados tanto de forma não-invasiva através da ultrassonografia com doppler colorido como invasivamente para o registro direto da pressão arterial, frequência cardíaca e da modulação autonômica cardiovascular pela análise espectral. Os paradigmas comportamentais mostraram que os animais tratados com ALA apresentaram maior locomoção associada a uma redução importante de propensão para agressão. Em adição, houve aumento a percepção dolorosa de caráter neurogênico. Na ultrassonografia/doppler, a investigação do sistema mesentérico-portal mostrouse com um menor fluxo sanguíneo, sem variações hemodinâmicas basais como determinado pelo registro de canulação. Contudo, a análise da variabilidade da frequência cardiaca (VFC) e da pressão sistólica (VPS) no dominio do tempo e da frequencia evidenciaram um descontrole do sistema autônomico simpático e parassimpático, compatível com a disautonomia da doença. Os resultados destes estudos permitem não somente aprimorar o entendimento clínico dos aspectos neuropsiquiatricos e na disautonomia cardiovascular, mas sobretudo, permitir o avanço na intervenção fisiopatológica destes sinais e sintomas para o auxílio clínico dos indivíduos acometidospor
dc.description.abstractPorphyrias are clinical conditions arising from congenital or acquired enzyme deficiencies in the biochemical pathway of heme. Acute intermittent porphyria (AIP) is one of the main forms of congenital hepatoporphyria, which affects individuals causing liver and autonomic nerve dysfunctions, and neuropsychiatric symptoms, leading to neuropathic pain and hemodynamic instability as well as hallucinations and social behavior problems. Many of these pathological effects on AIP occur due to accumulation of 5-aminolevulinic acid (ALA), an early residue in the biosynthesis of heme. Using two rodent models of AIP, our goal was to search for and characterize changes in social behavior in parallel to determine the disarrangements in hemodynamic response and pain threshold described in patients with acute AIP symptoms. For the behavioral and pain studies, we used the mouse strain C57BL/6 with both males and females. Male and female Wistar rats were used on experimental trials for accessing the hemodynamic parameters. At the end of the treatment, where animals were chronically exposed to high concentrations of ALA (40 mg/ml), we sequentially tested behavioral paradigms of motor locomotion, exploratory behavior and anxiety level (open field and marble burying paradigms), neuropathic pain (Von Frey’s electronic method) and offensive aggressiveness (resident-intruder paradigm). The hemodynamic parameters were assessed both non-invasively with ultrasound/color Doppler and invasively with direct recordings blood pressure, heart rate and cardiovascular autonomic modulation by spectral analysis. Behavioral paradigms showed that long-term treatment with ALA promoted an important reduction in motor locomotion in both males and females and very low propensity for offensive aggression in males relative to controls. In addition, there was marked increase in the perception of pain of neurogenic condition. Our method with ultrasound/Doppler allowed the investigation of the mesentericportal venous system, which presented lower blood flow in ALA-treated subjects than male and female measures in animal controls. Although we did not notice any changes in the main cardiovascular parameters (e.g.; blood pressure and heart rate), spectral analysis of heart rate variability and systolic blood pressure in time and frequency domains showed altered autonomic sympathetic and parasympathetic controls. Altogether, our findings reveal the effects of long-term exposure of ALA as an important mechanism for central and peripheral nervous system disarrangements in porphyria-like conditions. They also may advance not only diagnostic tools and methods to access porphyrias and heme disorders-related clinical signs and symptoms but also the medical and rehabilitation care of the neuropsychiatric aspects and cardiovascular dysautonomia of affected individuals.eng
dc.description.provenanceSubmitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2024-04-09T15:56:12Z No. of bitstreams: 1 Rodrigo Fernandes de Barros.pdf: 1679024 bytes, checksum: 31a96516864abce568b9a2e562e5845c (MD5)eng
dc.description.provenanceMade available in DSpace on 2024-04-09T15:56:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigo Fernandes de Barros.pdf: 1679024 bytes, checksum: 31a96516864abce568b9a2e562e5845c (MD5) Previous issue date: 2016-03-10eng
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Nove de Julhopor
dc.publisher.departmentSaúdepor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUNINOVEpor
dc.publisher.programPrograma de Mestrado em Medicinapor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectporfiriapor
dc.subjectALApor
dc.subjectcomportamento agressivopor
dc.subjectdisautonomia cardiovascularpor
dc.subjectporphyriaeng
dc.subjectALAeng
dc.subjectaggressive behavioreng
dc.subjectcardiovascular dysautonomiaeng
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDEpor
dc.titleModelo animal no estudo de porfirias: perfil de alterações neuropsiquiátricas e disautonômicaspor
dc.typeDissertaçãopor
Aparece nas coleções:Programa de Mestrado em Medicina

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Rodrigo Fernandes de Barros.pdfRodrigo Fernandes de Barros1,64 MBAdobe PDFBaixar/Abrir Pré-Visualizar


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.