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Tipo do documento: Dissertação
Título: Efeito dos análogos da insulina glargina e NPH sobre o crescimento de tumor pancreático humano em modelo murino de diabetes melito
Título(s) alternativo(s): Effect of insulin glargine and NPH analogues on pancreatic tumor growth in murine model of diabetes mellitus
Autor: Matos, Yves Silva Teles 
Primeiro orientador: Dellê, Humberto
Primeiro coorientador: Giannella Neto, Daniel
Primeiro membro da banca: Dellê, Humberto
Segundo membro da banca: Passarelli, Marisa
Terceiro membro da banca: Camacho, Cléber Pinto
Resumo: O Diabetes Melito (DM) e o câncer estão entre as doenças mais comuns da população humana mundial. A administração de análogos da insulina de ação prolongada tem sido utilizada no tratamento da hiperglicemia presente no DM e os efeitos hipoglicemiantes são provenientes da ligação com receptores de insulina/insulin-like growth fator (IGF) e respostas intracelulares relacionadas ao metabolismo celular. Alguns estudos sugerem que insulina de ação prolongada, como a Glargina, pode aumentar o risco de câncer. Entretanto, até o presente momento os estudos que demonstram mecanismos intracelulares do câncer de pâncreas em resposta a este análogo são inconclusivos. O objetivo deste estudo foi analisar o efeito da Glargina sobre o crescimento de células de câncer de pâncreas humano em camundongo nude diabético. Além disso, avaliar a proliferação celular, expressão de VEGF e expressão das vias PI3K/AKT, mTOR e ciclina D1. Para tanto, foi utilizada a linhagem de câncer de pâncreas ductal humano BxPC-3, inoculada por via subcutânea em camundongos fêmeas balb/c nude diabéticos induzidos por estreptozotocina. Após indução do DM e inoculação das células, os animais foram tratados com Glargina (grupo GLAR) ou insulina neutral protamine Hagedorn (NPH), ambas na dose de 1U/dia, por 28 dias. Resultados: Ao final do protocolo, verificamos que não houve diferença no ganho de peso entre os 2 grupos (peso no último dia 21,1±1,9g no NPH e 21,8±1,4g no GLAR, p=0,99). Os animais de ambos os grupos apresentaram controle glicêmico semelhante, o que também não alterou a sobrevida dos animais. Com relação ao crescimento tumoral, não houve diferença entre os grupos (1,23 ± 1,70 mm3/dia/g no grupo NPH vs 0,68±0,86 mm3/dia/g no grupo GLAR; p=0,92), e isso se comprova pela análise da proliferação por PCNA e ciclina D1, não havendo diferença na expressão de clicina D1 entre os grupos (expressão relativa de 1,03 ± 0,08 no grupo NPH e 1,21 ± 0,19 no grupo GLAR; p=0,40). Não houve diferença na expressão de VEGF-A e não houve correlação significativa com tamanho tumoral (NPH: R=-0,035, p=0,96; GLAR: R=0,285, p=0,55). Além disso, os tratamentos induziram igualmente a expressão dos receptores de insulina tipo A (expressão relativa de 2,18 ± 2,47 no NPH e 1,26 ± 1,20 no GLAR, p=0,79) e tipo B (expressão relativa de 1,02 ± 0,21 no NPH e 1,40 ± 0,51 no GLAR, p=0,08) e de IGF-I (expressão relativa de 1,02 ± 0,23 no NPH e 0,98 ± 0,21 no GLAR, p=0,67), assim como, induziram semelhantemente as vias relacionadas com o metabolismo e crescimento celular, avaliadas por Western Blot para as vias AKT e mTOR. Concluímos que, no modelo estudado, não houve diferença entre as insulinas Glargina e NPH em relação ao crescimento tumoral, proliferação celular, expressão de receptores insulínicos e de IGF-I e ativação das vias de sinalização AKT e mTOR.
Abstract: Diabetes Mellitus (DM) and cancer are among the most common diseases of the human population worldwide. Administration of long-acting insulin analogues has been used in the treatment of hyperglycemia present in DM and the hypoglycemic effects occur from binding to insulin/insulin-like growth factor (IGF) receptors and intracellular responses related to cellular metabolism. Some studies suggest that long-acting insulin, such as Glargine, may increase the risk of cancer. However, currently, studies are inconclusive in demonstrating intracellular mechanisms of pancreatic cancer in response to this analogue. The aim of this study was to analyze the effect of Glargine on the human pancreatic cancer cells growth in nude diabetic mice. In addition, to evaluate cell proliferation, the expression of VEGF and PI3K/AKT, mTOR and cyclin D1 pathways. Thus, the human pancreatic ductal adenocarcinoma cell line BxPC-3 was inoculated subcutaneously in streptozotocin-induced balb/c female diabetic mice. After DM induction and inoculation of the cells, the animals were treated with GLAR (GLAR group) or neutral insulin protamine Hagedorn (NPH group), both at 1U/day for 28 days. Results: At the end of the protocol, we verified that there was no difference in weight gain between groups (weight at the last day 21.1 ± 1.9g in NPH and 21.8 ± 1.4g in GLAR, p=0.99). The animals in both groups presented a similar glycemic control, which did not alter the survival of the animals between groups. Regarding tumor growth, there was no difference between groups (1.23 ± 1.70 mm3/day/g in NPH vs 0.68 ± 0.86 mm3/day/g in GLAR, p=0.92), and it is confirmed through the proliferation analysis by PCNA and cyclin D1, with no difference in cyclin D1 expression between groups (relative expression of 1.03 ± 0.08 in NPH and 1.21 ± 0.19 in GLAR, p=0.40). There was no difference in VEGF-A expression and there was no significant correlation with tumor size (NPH: R=-0.035, p=0.96; GLAR: R=0.285, p=0.55). In addition, the treatments induced similarly the expression of the type A insulin receptor (relative expression of 2.18 ± 2.47 in NPH and 1.26 ± 1.20 in GLAR, p=0.79) and type B (relative expression of 1.02 ± 0.21 in NPH and 1.40 ± 0.51 in GLAR, p=0.08) and IGF-I receptor (relative expression of 1.02 ± 0.23 in NPH and 0.98 ± 0.21 in GLAR, p=0.67), as well as equally induced the pathways related to metabolism and cell growth, evaluated by Western Blot for AKT and mTOR pathways. We conclude that, in this studied model, there was no difference between Glargina and NPH insulins regarding tumor growth, cell proliferation, expression of insulin and IGF-I receptors as well as activation of AKT and mTOR signaling pathways.
Palavras-chave: diabetes
câncer de pâncreas
insulina
análogos da insulina
glargina
crescimento tumoral
diabetes
pancreatic cancer
insulin
insulin analogs
glargina
tumor growth
Área(s) do CNPq: CIENCIAS DA SAUDE
Idioma: por
País: Brasil
Instituição: Universidade Nove de Julho
Sigla da instituição: UNINOVE
Departamento: Saúde
Programa: Programa de Pós-Graduação em Medicina – Ciências da Saúde
Citação: Matos, Yves Silva Teles. Efeito dos análogos da insulina glargina e NPH sobre o crescimento de tumor pancreático humano em modelo murino de diabetes melito. 2017. 56 f. Dissertação( Programa de Pós-Graduação em Medicina – Ciências da Saúde) - Universidade Nove de Julho, São Paulo.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: http://bibliotecatede.uninove.br/handle/tede/3826
Data de defesa: 7-Jun-2017
Aparece nas coleções:Programa de Pós-Graduação em Medicina – Ciências da Saúde

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